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Conheça cinco curiosidades de Belém, sede da COP30

A cidade de 1,4 milhão de habitantes será a capital simbólica do Brasil durante a conferência e é marcada pela valorização da cultura local

Belém: Círio, açaí e o brega são alguns símbolos da cultura da sede da COP30 (Anderson Coelho/Getty Images)

Belém: Círio, açaí e o brega são alguns símbolos da cultura da sede da COP30 (Anderson Coelho/Getty Images)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 6 de novembro de 2025 às 16h10.

Última atualização em 6 de novembro de 2025 às 16h12.

Embora os olhos do mundo estejam voltados para Belém, capital paraense, que sediará a conferência climática da ONU (COP30) a partir de segunda-feira (10), a cidade da região amazônica permanece desconhecida para muitos, até mesmo dentro do Brasil.

Por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cidade de 1,4 milhão de habitantes será a capital simbólica do Brasil durante a conferência, que deve receber cerca de 50 mil visitantes internacionais entre 10 e 21 de novembro.

Aqui estão cinco curiosidades sobre Belém:

Açaí com tudo

O açaí se popularizou no mundo nos últimos anos por suas supostas propriedades energizantes e antioxidantes.

Em Belém, é um acompanhamento favorito para muitas refeições.

Todos os dias, toneladas da fruta são descarregadas em um cais próximo ao recém-reformado Mercado Vero-o-Peso, uma das principais atrações turísticas da cidade.

Nos restaurantes, é servido com diversos pratos tradicionais. É especialmente popular com o pirarucu, um peixe de água doce da Amazônia que pode chegar a três metros de comprimento.

Círio de Nazaré

Belém enfrentou desafios logísticos — especialmente em relação à capacidade hoteleira — nos preparativos para a COP30.

No entanto, todos os anos, em outubro, a cidade recebe o Círio de Nazaré, cerimônia religiosa que atrai centenas de milhares de fiéis católicos.

Este ano, o Círio — reconhecido como patrimônio cultural imaterial da Unesco — bateu o recorde de participantes, com 2,6 milhões de pessoas, segundo as autoridades locais.

As festividades homenageiam Nossa Senhora da Nazaré, padroeira de Belém, apelidada pelos seus habitantes de "rainha da Amazônia".

A sua imagem é onipresente na cidade, onde abundam referências à procissão religiosa.

E as árvores?

Belém é cercada por vastas extensões de floresta tropical.

No entanto, paradoxalmente, menos da metade de seus habitantes vive em ruas arborizadas (45,5%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A média brasileira é de 66%.

Maior proporção de habitantes em favelas

Mais da metade da população de Belém (57,1%) vive em favelas. Essa é a maior taxa entre as cidades brasileiras, segundo o IBGE.

A mais emblemática é a Vila da Barca, cujas casas precárias são construídas sobre palafitas para evitar inundações, às margens do rio e perto do centro da cidade.

Do carimbó ao brega

Uma das personalidades mais queridas da cidade é Fafá de Belém.

O estado do Pará é também o berço do carimbó, gênero afro-indígena reconhecido pela Unesco e do brega.

A música paraense também se inspira em ritmos caribenhos, como o calipso, o zouk e a cumbia.

Por muito tempo, os sinais de rádio de regiões próximas ao norte da Amazônia eram mais fáceis de receber do que os de grandes metrópoles do Sudeste do país, como Rio de Janeiro ou São Paulo.

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