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Apresentado por AEGEA

COP30 impulsiona obras de saneamento e acelera metas no Pará

Com apenas 8,7% da população com coleta de esgoto, o estado apresenta avanços durante a conferência climática em Belém e começa a contar com investimentos da Aegea que vão alcançar os R$ 19 bilhões.

Aegea Saneamento: companhia que opera em mais de 890 municípios de 15 estados brasileiros e assumiu este ano as operações de água e esgoto no Pará. (Aegea/Divulgação)

Aegea Saneamento: companhia que opera em mais de 890 municípios de 15 estados brasileiros e assumiu este ano as operações de água e esgoto no Pará. (Aegea/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 21 de novembro de 2025 às 15h41.

Última atualização em 21 de novembro de 2025 às 16h24.

Enquanto chefes de Estado e lideranças globais se reúnem em Belém para a COP30, o Pará tenta mostrar resultados concretos em uma das áreas mais críticas da Amazônia: o saneamento básico. Apenas 13% da população do estado tem acesso à coleta de esgoto e 58% conta com água tratada — índices que colocam o Pará entre os piores do país.

A situação começou a mudar com a chegada da Aegea Saneamento, companhia que opera em 15 estados e que aposta em um plano de R$ 19 bilhões para transformar a infraestrutura hídrica paraense ao longo dos próximos 40 anos.

O anúncio e a exibição dos primeiros resultados vieram em meio à conferência da ONU, que transformou Belém na capital mundial do debate climático.

“Saneamento é saúde, é dignidade, é redução de desigualdades. Muito se fala em infraestrutura, mas o essencial é entender que estamos falando de um serviço público”, afirmou Adriana Albanese, diretora de Relações com Investidores e Sustentabilidade da Aegea.

A executiva explica que a atuação da empresa no estado começou antes do leilão de concessão vencido neste ano, com operações em municípios como Barcarena e Novo Progresso. O conhecimento prévio da região, diz ela, foi determinante para moldar uma estratégia adaptada às condições amazônicas, que combinam diversidade cultural, grandes distâncias e áreas de difícil acesso.

Barcarena: cidade paraense caminha para se tornar a primeira da região Norte a universalizar o saneamento. (Fernanda Wechter - Douze Filmes/Divulgação)

Universalização do saneamento

Barcarena é hoje o principal exemplo dessa transformação. A cidade caminha para se tornar a primeira do Norte a universalizar o saneamento, com 99% da população tendo acesso à água potável e 90% coberta por rede de esgoto — metas originalmente previstas para 2033, agora antecipadas para 2025.

“Barcarena virou um canteiro de obras. Antecipar essas metas é uma forma de mostrar que o saneamento pode e deve andar junto com a agenda climática”, diz Albanese.

O plano inclui mais de 100 quilômetros de redes de água e 260 quilômetros de esgoto, beneficiando cerca de 120 mil pessoas. A Aegea pretende replicar esse modelo em outras cidades do Pará, com foco na integração entre infraestrutura, inclusão social e sustentabilidade ambiental.

Em Belém, a companhia já iniciou obras em comunidades como a Vila da Barca, uma das maiores áreas de palafitas da América Latina. Ali, o esgoto corre a céu aberto e a água que chega às torneiras é imprópria para o consumo. A regularização do abastecimento e a ampliação do sistema de coleta fazem parte da estratégia da empresa de atuar de forma próxima aos moradores e com mão de obra local. “As pessoas compravam galões até para cozinhar. Hoje começam a ter água potável em casa. Isso é o que muda a vida das famílias”, afirma Albanese.

Além da infraestrutura, a Aegea mantém políticas tarifárias adaptadas à realidade social do Norte, com programas de desconto e tarifas reduzidas para famílias de baixa renda. Segundo a empresa, a meta é garantir que o acesso ao serviço seja também financeiramente sustentável.

Acesso ao saneamento básico: Aegea mantém políticas tarifárias adaptadas à realidade social do Norte, com tarifas reduzidas para a população vulnerável (Fernanda Wechter - Douze Filmes; /Divulgação)

Durante a COP30, o caso do Pará tem sido usado como exemplo de como o saneamento pode contribuir para metas de adaptação climática e de redução de desigualdades.

A coleta e o tratamento adequados de esgoto reduzem a contaminação de rios, recuperam ecossistemas e diminuem a incidência de doenças de veiculação hídrica — temas diretamente ligados à agenda ambiental. “Cada dólar investido em saneamento retorna quatro dólares para a sociedade. É um investimento que salva vidas e gera prosperidade”, conclui Adriana Albanese.

Assista à entrevista completa com a executiva – e veja como o saneamento começa a mudar o mapa da Amazônia em plena COP30.

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