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Cubo Itaú lança programa para acelerar startups de descarbonização da indústria

Iniciativa inédita conecta deep techs, startups e grandes empresas para desenvolver tecnologias de baixo carbono

Objetivo é fomentar conexões internacionais para viabilizar soluções que apoiem a descarbonização (Celso Doni/Divulgação)

Objetivo é fomentar conexões internacionais para viabilizar soluções que apoiem a descarbonização (Celso Doni/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 06h00.

O Cubo Itaú, hub de inovação, tecnologia e novos negócios do banco, lançou o D4iD – Deep Techs for Industry Decarbonization, programa voltado ao mapeamento e aceleração de startups de base científica e tecnológica com soluções para a descarbonização da indústria.

A iniciativa é a primeira no Brasil a articular startups, empresas consolidadas, investidores e especialistas para viabilizar a aceleração e escala de tecnologias capazes de reduzir emissões de carbono no setor industrial. O objetivo é acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.

O programa é correalizado com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) e tem a Emerge Brasil como parceira. O comitê estratégico reúne empresas como o Itaú, que fornecerão conhecimento técnico, desafios reais e oportunidades de colaboração para as startups selecionadas.

Startups pela descarbonização da indústria

O D4iD está estruturado em cinco fases. A primeira é o mapeamento e seleção de startups alinhadas aos desafios de descarbonização industrial. Na segunda etapa, de imersão e pré-aceleração, as empresas desenvolvem propostas de projetos vinculadas às verticais do programa.

A terceira fase foca na aceleração, com redução de riscos tecnológicos por meio de provas de conceito, produtos mínimos viáveis e simulações, conforme o estágio de cada startup. A quarta etapa promove a internacionalização das soluções, incluindo um roadshow na Alemanha e participação na Hannover Messe 2026, a maior feira mundial de tecnologias industriais.

A última fase garante o posicionamento das startups em eventos estratégicos, como o Encontro Econômico Brasil-Alemanha e a Semana do Clima 2026.

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O programa abrange quatro frentes: Transições Energéticas, Infraestrutura de Baixo Carbono, Mobilidade e Logística de Baixa Emissão e Agronegócio Regenerativo e Bioindustrial.

Jana Brito, especialista ESG do Cubo Itaú, conta que as deep techs têm o poder de transformar setores inteiros e gerar impacto real em desafios globais. "Com o D4iD, o Cubo se afirma como plataforma de conexão entre ciência, mercado e sustentabilidade, estimulando o desenvolvimento de tecnologias que podem redefinir a competitividade da indústria brasileira" afirma.

Segundo Brito, o foco é reduzir riscos tecnológicos, fomentar conexões internacionais e viabilizar soluções que contribuam para a descarbonização. As inscrições podem ser feitas até 17 de outubro pelo site da Emerge Brasil.

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