Patrocínio:
Parceiro institucional:
De acordo com dados da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas, o mercado de bikes elétricas cresceu 12% em 2023 (Wander Roberto/Ovo Comunicação/Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 25 de abril de 2025 às 10h48.
Última atualização em 25 de abril de 2025 às 11h30.
A Moura, reconhecida como líder no mercado de baterias no Brasil, lançou nesta semana sua primeira bicicleta elétrica, a Ella, em São Paulo.
A novidade marca a entrada da empresa no crescente segmento de e-bikes, conectando sua experiência no fornecimento de baterias com a demanda por soluções sustentáveis de mobilidade urbana.
A Ella é equipada com uma bateria de íons de lítio de 36V, desenvolvida pela companhia especificamente para esse novo projeto. A inovação garante que o usuário possa rodar até 80 quilômetros com uma única carga. Isso a torna uma alternativa viável tanto para o deslocamento diário quanto para passeios de lazer. A bicicleta atinge uma velocidade máxima de 32km/h.
Pensada para enfrentar as exigências da mobilidade urbana, a Ella conta com recursos como suspensão dianteira, oito marchas e freio a disco nas duas rodas, além de um modo especial para subidas. Essas características buscam melhor desempenho para diferentes tipos de terreno e maior controle durante a condução.
A Ella já estará disponível no Shopping Center Vale, em São José dos Campos (SP). Além disso, um showroom foi inaugurado na zona sul de São Paulo, na Vila Nova Conceição. O local permite a experimentação do novo modelo de bikes.
Nos quiosques de venda, os consumidores podem testar o modelo e verificar sua performance de perto, com a possibilidade de fazer um test ride.
De acordo com dados da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas, o mercado de bikes elétricas cresceu 12% em 2023 comparado com o ano anterior. Já na comparação com 2016, houve um salto de 7.600 unidades em 2016 para 230 mil.
O setor está estimado em R$ 506 milhões por ano, com altas já esperadas pelo setor para 2025. Segundo a associação, o país alcançará 300 mil bicicletas elétricas vendidas ainda nos primeiros meses deste ano.
Mas nem só de bicicleta vive a mobilidade elétrica. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, a estimativa para 2025 é de um crescimento mínimo de 40% nas vendas de carros e veículos leves com placas eletrificados, movimento que deve acompanhar investimentos de R$ 6 bilhões.
O aumento nos pontos de recarga públicos ainda é um desafio para o pleno desenvolvimento desse mercado. Segundo a associação, o Brasil atingiu 12 mil pontos de recarga disponíveis em 2024, além de uma alta prevista em 2.500 para ainda este ano.
Os patinetes elétricos, que tiveram sua circulação permitida na cidade de São Paulo em dezembro de 2024, também voltaram a crescer no país, com a presença de marcas como Whoosh e JET.