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Dia do Refugiado: GPA abre vagas afirmativas e promove inclusão financeira de 400 pessoas imigrantes

Companhia trabalha com assistentes sociais e treinamento dos gestores para melhor acolher pessoas refugiadas

Números mostram que população tem rotatividade menor do que demais funcionários

Números mostram que população tem rotatividade menor do que demais funcionários

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 20 de junho de 2025 às 12h00.

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120 milhões de pessoas. Esse é o total da população que precisou fugir dos seus países por conflitos, violências, crises humanitárias, financeiras e perseguições, segundo dados da ONU.

Nesta sexta-feira, 20, é celebrado o Dia do Refugiado, data revisita os desafios enfrentados por essas pessoas e conscientiza sobre o papel de cada um no acolhimento das pessoas refugiadas.

“Entendemos que parte essencial do acolhimento dessa população é a oferta de oportunidades de crescimento, inclusão e renda”, conta Erika Petri, diretora-executiva de RH, Sustentabilidade e Comunicação do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que trabalha com vagas afirmativas para essa população e um escopo de inclusão e acolhimento.

Desde janeiro deste ano, a companhia trabalha com intencionalidade na contratação de pessoas refugiadas para diferentes cargos dentro do varejo, o que já garantiu a contratação de 400 pessoas na companhia. Para isso, foi preciso adaptar processos, desde a seleção até a alocação desses talentos. “Temos que partir do pressuposto de que o que não é da nossa experiência, precisamos aprender”, explica Petri.

Inclusão de refugiados

A companhia se uniu a ONGs que trabalham para o acolhimento de imigrantes e adaptou a etapa de recrutamento. “Sem essa adaptação, não conseguiríamos dar as mesmas oportunidades para grupos diferentes. Precisamos entender as realidades da comunicação, dos traumas, das necessidades e habilidades de cada pessoa”, conta. Desde então, o GPA faz processos exclusivos e abre vagas afirmativas para refugiados e imigrantes, que permitem que cada identidade seja respeitada.

Depois de contratados, a companhia atua com uma equipe de assistentes sociais para garantir que cada funcionário tenha boas condições de vida no Brasil e apoio psicológico se necessário. “Muitas vezes não imaginamos as dificuldades em que essa população chega ao país. Sozinhos, separados das famílias, muitos sem documentos”, conta a diretora.

Trabalhar a inclusão com os gestores das equipes também é uma das etapas da inclusão de refugiados no GPA: de eventos de RH a conversas individuais com cada gestor, a companhia trabalha para a maior aceitação e normalização das diferentes culturas.

Sucesso do programa afirmativo

A taxa de rotatividade de cada funcionário se mostrou uma prova do bom resultado do programa. Entre as varejistas, o turnover médio é de 90 dias, uma vez que boa parte das empresas desse setor trabalha com salários de base e entrada de carreira.

Entre os imigrantes participantes do programa, os números mostram um cenário positivo. “Não perdemos quase ninguém do grupo. Todos já completam ao menos seis meses de casa. Os números mostram que quem fica seis meses, tende a ficar entre 4 e 5 anos no GPA”, afirma.

Para Erika, a iniciativa de acolhimento com refugiados é parte da estratégia de diversidade do grupo, que já superou as metas estabelecidas para liderança feminina (com 49% de mulheres) e negra (58%). “O próximo passo é ter metas para trazer mais grupos refugiados para cá. Fazemos tão bem porque nos faz bem trabalhar com essa diversidade, traz um diferencial de inovação ao GPA”, conta.

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