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Sabesp prevê investir mais de R$ 70 bilhões nos próximos anos para avançar com projetos de saneamento em mais de 300 municípios, um dos projetos é o IntegraTietê (Alexandre Battibugli/Arquivo Abril)
Repórter
Publicado em 29 de março de 2025 às 14h44.
Última atualização em 29 de março de 2025 às 14h48.
A Sabesp, empresa de saneamento, lança a partir desta segunda-feira, 31, o "Programa Parceiros para o Impacto", uma iniciativa pioneira que busca elevar os padrões da construção civil com foco em sustentabilidade, inovação e compromisso social. A proposta é padronizar boas práticas de gestão socioambiental, estimular soluções inovadoras nos canteiros de obras e engajar empresas contratadas em ações de impacto positivo.
O programa integra a nova fase da companhia após sua desestatização e está alinhado à meta ambiciosa de universalizar o saneamento básico até 2029, quatro anos antes do prazo previsto pelo Marco Legal do Saneamento. Para isso, a Sabesp prevê investir mais de R$ 70 bilhões nos próximos anos, beneficiando 375 municípios.
Voltado especialmente para as obras do IntegraTietê — maior programa de saneamento do Brasil, que terá quase 50 frentes de atuação ainda este ano —, o Parceiros para o Impacto será implementado com base em seis pilares:
“A história do desenvolvimento nos ensina que progresso e responsabilidade devem caminhar lado a lado. E os desafios que enfrentamos hoje exigem soluções inovadoras, compromisso coletivo e a capacidade de enxergar além do concreto e dos canteiros”, afirma Samanta Souza, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp. “Este projeto servirá como modelo para outras iniciativas da Companhia.”
Ampliação da estação de tratamento de esgoto no Parque Novo Mundo, em São Paulo (Sabesp/Divulgação)
As que cumprirem os requisitos receberão o selo “Parceiro para o Impacto”, com validade trimestral. Aqueles com desempenho consistente ao longo do ano disputarão o Certificado de Excelência em Gestão Socioambiental e o prêmio “Melhores do Ano”, com categorias como inovação, impacto ambiental e impacto social.
“Acreditamos que as obras podem ser catalisadoras de mudanças socioambientais benéficas”, diz Rachel Sampaio, diretora de Sustentabilidade.
“Exemplos internacionais demonstram que a gestão inteligente dos impactos pode gerar ganhos expressivos. O projeto de renaturalização do Rio Sena, em Paris, reduziu a poluição e reintroduziu biodiversidade aquática. Já o modelo de construção modular na Noruega permitiu uma redução de 60% nas emissões de CO₂.”
Segundo ela, o contexto brasileiro — e, em especial, as comunidades atendidas pela Sabesp — apresenta um enorme potencial para transformar obras em plataformas de desenvolvimento sustentável.