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Expedição da família Schurmann desembarca na COP30 com soluções limpas da WEG

A bordo de dois veleiros rumo à Belém, parceria alia energia eólica a baterias de lítio para criar um "laboratório flutuante de inovações" e também leva hub sobre transição energética

Os veleiros Kat e Aysso não serão apenas um meio de transporte sustentável, mas espaços de visitação para o público no píer pda histórica Casa das Onze Janelas (Divulgação)

Os veleiros Kat e Aysso não serão apenas um meio de transporte sustentável, mas espaços de visitação para o público no píer pda histórica Casa das Onze Janelas (Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 6 de agosto de 2025 às 12h21.

Última atualização em 6 de agosto de 2025 às 13h29.

Enquanto milhares de pessoas chegarão de avião a Belém para a COP30, dois veleiros equipados com tecnologia limpa vão navegar nas águas amazônicas para funcionar como um "laboratório flutuante de soluções inovadoras"

A iniciativa é fruto de uma parceria da empresa WEG com a expedição Voz dos Oceanos, liderada pela família Schurmann e a primeira a dar a volta ao mundo a bordo de uma embarcação. Com quatro décadas de aventuras pelos mares do planeta, sua missão é atuar em prol da preservação e combate à poluição plástica.

Os veleiros Kat e Aysso aliam energia eólica com a tecnologia sustentável de armazenamento em baterias de lítio e irão atracar no píer da histórica Casa das Onze Janelas.

Em uma ação paralela, este espaço será transformado em "Casa Vozes do Oceano" e se propõe a ser um hub de inovação, oferecendo ao público uma experiência imersiva sobre transição energética no coração de Belém.

WEG e Vozes do Oceano inauguram uma casa de experiências imersivas durante a conferência

O momento é estratégico para a família Schurmann: o Kat completará sua primeira volta ao mundo chegando exatamente a capital do Pará para a maior conferência climática do mundo.

A bordo, sistemas elétricos com baterias de lítio desenvolvidos pela WEG querem demonstrar que soluções de energia limpa são viáveis inclusive em condições difíceis e armazenam energia para as operações em alto-mar.

Embora os veleiros sejam movidos principalmente pelo vento captado nas velas, alguns ainda são poluentes pois contam com motor a combustão de diesel ou gasolina -- geralmente usado em manobras em portos e marinas, emergências ou quando não há vento suficiente.

Durante a conferência, os dois veleiros não serão apenas um meio de transporte sustentável, mas espaços de visitação pública. Ancorados no píer, devem receber visitantes em horários agendados, permitindo que o público esperado na COP conheça a tecnologia.

Hub de inovação no coração de Belém

A WEG também entra como parceira da "Exposição Voz dos Oceanos", que ocupará 700 m² da Casa Vozes do Oceano, oferecendo experiências imersivas gratuitas. Na programação, executivos vão debater energias renováveis e tecnologias para um futuro de baixo carbono.

"A transição energética é uma jornada que exige compromisso, inovação e colaboração. Estar ao lado da Voz dos Oceanos reforça nosso propósito de conectar nossa expertise industrial à urgência climática", destacou Daniel Marteleto Godinho, diretor de Sustentabilidade da WEG.

A proposta é dialogar ativamente com comunidades tradicionais e ribeirinhas, ONGs e ambientalistas.

"A Casa Vozes do Oceano será um espaço democrático, onde talentos locais e nacionais conversam com temas urgentes, conectando-se ao futuro do planeta", complementou David Schurmann, CEO da Voz dos Oceanos.

Parceria de décadas

A união entre a empresa catarinense e a família Schurmann não é de hoje, é antiga. Nos anos 1980, Vilfredo Schurmann atuou como consultor econômico da WEG antes de abandonar a terra firme para realizar a primeira volta ao mundo. "Os executivos acompanharam nossa mudança radical de vida", recorda Vilfredo, hoje líder da expedição Voz dos Oceanos.

Quatro décadas depois, a colaboração evoluiu para soluções concretas: no veleiro Kat, a WEG desenvolveu o sistema elétrico completo e tintas anti-incrustantes. Em 2021, substituiu baterias de chumbo-ácido pelas de lítio e criou um sistema inteligente de monitoramento de energia limpa.

"Esta é a materialização de nossa jornada comum", destacou David Schurmann, CEO da expedição.

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