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Esse esforço ocorre em um cenário crítico, em que as mudanças climáticas representam um dos maiores desafios do século (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de ESG
Publicado em 18 de março de 2025 às 15h07.
A Fundação Banco do Brasil anunciou a meta de investir R$ 1 bilhão em projetos ambientais até 2030, com o objetivo de ampliar os esforços pelas sustentabilidade e a mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Esse investimento tem como foco principal o uso sustentável dos recursos naturais e o fortalecimento de comunidades vulneráveis, áreas diretamente afetadas pelos impactos climáticos.
Entre 2019 e 2024, a Fundação já destinou R$ 159,2 milhões por meio do programa Meio Ambiente e Renda, apoiando iniciativas que promovem a preservação ambiental, agrofloresta e a inclusão socioeconômica de pequenos produtores. Entre as ações destacadas está o projeto Outras Florestas, que busca reflorestar áreas e promover intercâmbio de tecnologias sustentáveis, com foco em segurança alimentar nas comunidades de Marechal Thaumaturgo (AC), Belo Horizonte (MG) e Boipeba (BA).
Outro destaque é o edital Ecoforte Redes 2024, que contará com um aporte de R$ 100 milhões para fortalecer redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, com recursos do BNDES, do Fundo Amazônia e da própria Fundação. Essas iniciativas têm impacto direto no desenvolvimento de soluções sustentáveis que atendem às necessidades locais e ajudam a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
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Além dos investimentos em projetos, a Fundação Banco do Brasil tem se dedicado à capacitação e ao engajamento comunitário. Por meio de treinamentos técnicos, pesquisas de campo e desenvolvimento de soluções práticas, a Fundação se aproxima das comunidades mais afetadas, incentivando a construção coletiva de conhecimento. A Rede de Tecnologias Sociais – Transforma já certificou mais de 760 iniciativas de construção coletiva, que integram saberes populares e técnicas científicas para gerar soluções adaptáveis a diferentes contextos.
O presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, reafirma o compromisso da entidade: "O combate às mudanças climáticas não depende de uma única entidade, mas da mobilização coletiva de governos, empresas e sociedade civil. Precisamos agir agora para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações."
Esse esforço ocorre em um cenário crítico, em que as mudanças climáticas representam um dos maiores desafios do século. Relatórios da ONU indicam que a temperatura global pode aumentar até 3,2ºC até o final do século se não forem tomadas ações imediatas, com consequências devastadoras para o clima, a biodiversidade e a segurança alimentar mundial.
Kleytton Morais destaca que não há uma solução única para combater as mudanças climáticas, mas um conjunto de ações que precisam ser implementadas de forma integrada. "Nosso papel é garantir que esses investimentos sejam eficazes e gerem impacto real para as comunidades e para o meio ambiente", disse.