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Grupo Pão de Açúcar supera metas de diversidade e avança na promoção de mulheres e negros

Desde 2019, companhia realiza programas focados na capacitação e aceleração de carreiras de mulheres, ajudando 2.700 profissionais; leia entrevista exclusiva

O GPA também reforçou seu compromisso com a equidade racial, alcançando 58,7% de representatividade negra em posições de liderança (GPA/Divulgação)

O GPA também reforçou seu compromisso com a equidade racial, alcançando 58,7% de representatividade negra em posições de liderança (GPA/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 20 de março de 2025 às 08h00.

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Ao fim de 2024, o Grupo Pão de Açúcar alcançou um marco importante ao aumentar a presença feminina em cargos de liderança, atingindo 49,6% no total. A companhia se destacou a partir de 120 contratações e 170 promoções de mulheres, superando a meta para o ano de 48,3%.

Segundo Erika Petri, diretora de RH e sustentabilidade do GPA, a próxima meta é alcançar 50% de mulheres em cargos de gestão até o fim de 2025, com um foco adicional em aumentar a participação feminina na alta liderança até 2030.

Esse avanço é resultado de uma estratégia estruturada que visa a integração da diversidade nas políticas internas da companhia. O GPA tem se concentrado no desenvolvimento de carreira para mulheres, com iniciativas que incluem treinamentos e ações específicas de recrutamento desde o início do processo seletivo.

Desde 2019, o GPA implementa um programa interno voltado para a capacitação de mulheres para posições de liderança. Mais de 2,7 mil mulheres passaram por esse treinamento de seis meses, com 30% delas conquistando promoções para cargos de maior responsabilidade.

Além disso, a companhia tem integrado o conceito de ESG (ambiental, social e de governança) em seu planejamento estratégico, o que foi impulsionado a partir de 2022. De acordo com Petri, a inclusão de metas de diversidade nos objetivos dos executivos foi fundamental para consolidar o compromisso do grupo com a sustentabilidade e a equidade interna.

Atualmente, as mulheres representam 53% do quadro de funcionáros do GPA. As marcas de negócios de proximidade, como Minuto Pão de Açúcar, Mini Extra e Pão de Açúcar Fresh, tiveram um desempenho notável na promoção das suas funcionárias, com mais de 60% de líderes femininas nessas unidades.

Petri explica que o compromisso com a igualdade de oportunidades se estende a todas as etapas da gestão de pessoas, desde o recrutamento até o desenvolvimento dos colaboradores. "Cada processo seletivo é estruturado para garantir que haja mulheres entre as candidatas", afirma.

Equidade racial e social

O GPA também reforçou seu compromisso com a equidade racial, alcançando 58,7% de representatividade negra em posições de liderança e 50,9% na alta liderança. Em reconhecimento, a companhia foi premiada com o primeiro lugar no Índice de Equidade Racial nas Empresas (IERE) e firmou parcerias com o Pacto Global da ONU para aumentar a representatividade negra até 2030.

“Nós preparamos os funcionários desde a base, com programa de estágio afirmativo para jovens negros, até processos não-afirmativos com 50% de representatividade. Assim, mostramos que a inclusão não é só 'conversa', mas sim algo em que colocamos esforços e acreditamos”, explica Erika.

Além disso, o GPA estabeleceu um índice de sustentabilidade e diversidade (ISD) que integra a remuneração variável dos colaboradores elegíveis, com o compromisso de aumentar a participação feminina nas decisões estratégicas da companhia.

Em uma frente de combate ao desperdício, a companhia doou mais de 1.200 toneladas de alimentos, beneficiando mais de 330 organizações sociais. “Queremos fazer uma cadeia do bem, não só do GPA, mas impactando nossos fornecedores, parceiros e até os concorrentes”, explica.

Em relação às mudanças climáticas, o GPA alcançou uma redução de 6,7% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) no 4T24, com investimentos em retrofit e ações para corrigir vazamentos, alinhando-se ao objetivo de reduzir suas emissões em 50% até 2025.

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