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Janeiro pode ser o mês mais quente já registrado, com 1,75ºC acima da era pré-industrial, diz estudo

Levantamento preliminar da Copernicus avalia que alta histórica aconteceu apesar do fenômeno La Niña, que resfria o clima

Nos últimos anos, o mundo tem enfrentado recordes consecutivos de temperatura (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Nos últimos anos, o mundo tem enfrentado recordes consecutivos de temperatura (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 17h47.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2025 às 10h29.

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O planeta pode ter vivenciado o janeiro mais quente já registrado na história neste começo de 2025. Um levantamento preliminar do Copernicus aponta que o mês pode ter marcado 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais.

O fato é visto como uma surpresa entre cientistas, já que, se confirmado, o recorde de temperatura mundial foi atingido mesmo durante o fenômeno La Niña, que costuma trazer um leve resfriamento ao clima global. A marca histórica levanta questões sobre os fatores que podem estar acelerando o aquecimento global de forma inesperada.

Fenômeno inesperado

Nos últimos anos, o mundo tem enfrentado recordes consecutivos de temperatura. A combinação de um janeiro histórico com os anos de 2023 e 2022, também marcados por altas temperaturas, sugere que o aquecimento global pode estar se intensificando a um ritmo superior ao projetado.

Cientistas investigam possíveis causas para este cenário, incluindo mudanças na composição dos combustíveis usados no transporte marítimo e o impacto da erupção de um vulcão submarino no clima global.

De acordo com Zeke Hausfather, cientista climático, a marca recorde de janeiro pode ser um prenúncio de um ano mais quente do que muitos esperavam. "Um recorde inesperado no início do ano pode indicar temperaturas mais altas do que muitos de nós imaginávamos", escreveu Hausfather em uma publicação recente.

Outro lado são as baixas temperaturas vivenciadas por grande parte do Hemisfério Norte nas últimas semanas, que podem ajudar a reduzir a média global.

Para o cientista, compreender os fenômenos que fogem ao padrão histórico é essencial para adaptar as previsões e combater os impactos do aquecimento global de forma mais eficaz.

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