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Nestlé e Re.green restauram 3,3 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica

Além da recuperação ecológica, o projeto visa gerar créditos de carbono e impulsionar a economia local

O projeto de restauração será conduzido por meio de um processo técnico-científico e seguirá até 2050 (Bússola / Divulgação)

O projeto de restauração será conduzido por meio de um processo técnico-científico e seguirá até 2050 (Bússola / Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 20 de julho de 2025 às 15h41.

A re.green, empresa brasileira especializada em restauração ambiental, anunciou uma parceria estratégica com a Nestlé para restaurar áreas desmatadas na Mata Atlântica, no sul da Bahia.

O projeto visa o plantio e regeneração de 3,3 milhões de árvores nativas ao longo de 30 anos, com foco em uma área de 2 mil hectares. A região é conhecida pela sua relevância na produção de cacau e café, o que torna a restauração vital para a sustentabilidade local.

A restauração ecológica está alinhada com o objetivo da re.green de regenerar ecossistemas críticos, essenciais tanto para a biodiversidade local quanto para o fortalecimento das cadeias produtivas. A ação também tem um viés voltado à proteção de recursos hídricos e à melhoria da qualidade do solo.

Segundo Thiago Picolo, CEO da re.green, a parceria com a Nestlé marca um passo significativo na estratégia da empresa de posicionar a restauração ecológica como uma solução concreta para os desafios do clima e da biodiversidade, além de contribuir para a produção sustentável.

Thiago Picolo afirma ao atuar em uma das regiões mais biodiversas e pressionadas do planeta, “contribuindo para regenerar paisagens, proteger recursos naturais e fortalecer os serviços ambientais que sustentam o desenvolvimento de longo prazo”, afirma.

Restauração ambiental

A iniciativa contribuirá com cerca de 880 mil créditos de carbono, reforçando o papel do mercado de carbono como ferramenta global para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, além de fomentar a justiça climática.

O projeto de restauração será conduzido por meio de um processo técnico-científico e seguirá até 2050. A primeira fase, de plantio das mudas, iniciou em 2025 e prosseguirá até 2030, com a supervisão e o monitoramento contínuos das áreas ao longo do ciclo de regeneração.

O trabalho de restauração será realizado por meio da preparação do solo, seleção das espécies de acordo com as características ecológicas da região, coleta de sementes e desenvolvimento das mudas com a ajuda de 29 viveiros parceiros da re.green em todo o Brasil.

Bioeconomia

“Desde o início, buscamos engajar as comunidades do entorno em todos os processos. Isso amplia o impacto social do projeto, criando oportunidades de trabalho e uma sensação de pertencimento. Além disso, contribui diretamente para a preservação e a permanência da floresta restaurada”, afirmou Picolo.

O projeto tem como objetivo não apenas regenerar a mata, mas também fomentar uma conexão entre a comunidade e o meio ambiente, garantindo a sustentabilidade dos resultados.

O impacto da ação vai além das fronteiras da restauração ecológica. A re.green também está investindo em um modelo que prioriza a bioeconomia comunitária e garante a sustentabilidade econômica das comunidades locais através de um uso sustentável dos recursos biológicos. Com essa abordagem, a empresa espera fortalecer o desenvolvimento regional e promover a justiça climática.

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