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Globo quer 50% de negros na companhia até 2030 – incluindo no elenco das novelas

Empresa buscou equiparar a presença de pessoas negras em toda a sua operação, incluindo a contratação de novos talentos e nos bastidores das produções

Taís Araújo (Raquel) e Bella Campos (Maria de Fátima) interpretam mãe e filha no remake de Vale Tudo (Globo/Divulgação)

Taís Araújo (Raquel) e Bella Campos (Maria de Fátima) interpretam mãe e filha no remake de Vale Tudo (Globo/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 13 de maio de 2025 às 11h22.

Última atualização em 13 de maio de 2025 às 16h05.

Até 2030, todos os trabalhos da Globo, incluindo as novelas e demais conteúdos, terão 50% de profissionais negros. A meta foi divulgada pela empresa em seu novo relatório de ESG, com o objetivo de refletir mais fielmente a composição da população brasileira, formada por 56% de pessoas pretas e pardas.

No último ano, 43% dos profissionais escalados para papéis nas produções eram negros, conforme apuração da Folha de S. Paulo. Este é o maior índice desde que a política de igualdade racial foi implementada, em 2022.

Entre as novelas destacadas estão Renascer, remake exibido entre janeiro e setembro de 2024, e Volta por Cima, que esteve no ar de setembro de 2024 a abril de 2025. Ambas as novelas contaram com protagonistas negros e apresentaram o maior número de profissionais pretos e pardos em anos recentes.

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Metas ESG da Globo

Segundo o relatório, a diversidade também foi contemplada na direção das novelas: todas contaram com a participação de pessoas negras por trás das câmeras.

Entre as séries, a filmagem de Os Outros 2 teve quase 50% do elenco composto por profissionais negros.

Além disso, a meta inclui aumentar a presença de mulheres: em 2024, o objetivo de contratações era de 50% de mulheres, alcançando 53%. Ao todo, a companhia afirma que atingiu 81% de contratações de colaboradores de grupos sub-representados.

Sustentabilidade nas novelas

A sustentabilidade também foi uma prioridade para a Globo: 99% da energia consumida em suas operações veio de fontes renováveis e limpas, de acordo com o relatório.

Manuel Belmar, diretor de finanças, jurídico, infraestrutura e produtos digitais da empresa, comentou que, após uma revisão das metas, as políticas de inclusão continuam em vigor. “Acumulamos muitos aprendizados, sem perder de vista o compromisso de aliar solidez empresarial a uma atuação responsável com o mundo e com todo mundo”, afirmou.

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