O projeto francês Lunar Hatch busca desenvolver uma solução para fornecer alimento aos astronautas em futuras missões espaciais. O plano envolve a criação de peixes, especificamente robalos, na Lua, utilizando um sistema de aquicultura fechado e autossustentável.
Se implementado, o projeto permitiria que os astronautas consumissem peixe regularmente, contribuindo para a manutenção de sua saúde e massa muscular durante a missão.
Desde 2016, o projeto tem testado as condições necessárias para transportar ovos de peixe fertilizados ao espaço. No Centro Espacial da Universidade de Montpellier, simulações com o foguete russo Soyuz foram realizadas para garantir que os embriões resistissem ao impacto das vibrações do lançamento.
Em um vídeo publicado no YouTube, o projeto testa a resistência dos ovos à vibração de um foguete. Veja a seguir:
Os testes mostraram que os ovos sobrevivem sem prejuízos ao seu desenvolvimento, o que representa um avanço importante para a criação de peixes no ambiente lunar.
Projeto que leva peixes para a Lua?
O peixe foi escolhido devido ao seu valor nutricional, fornecendo proteínas de fácil digestão, além de ômega-3 e vitaminas essenciais para a saúde dos astronautas. A ideia do Lunar Hatch é que os robalos cultivados na Lua possam ser consumidos pelos astronautas até duas vezes por semana, atendendo a uma das necessidades básicas em missões espaciais de longa duração.
A iniciativa é liderada por Cyrille Przybyla, pesquisador em biologia marinha do Instituto Nacional Francês de Pesquisa Oceânica.
A principal proposta do projeto é a criação de um sistema de aquicultura que não gere desperdício. Para isso, água retirada do gelo lunar seria utilizada para encher os tanques dos peixes.
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As fezes dos peixes seriam tratadas por camarões e vermes, e os resíduos dos camarões alimentariam microalgas, que, por sua vez, poderiam ser usadas para alimentar outros organismos filtradores. Esse ciclo fechado visa garantir a sustentabilidade do projeto.
Em entrevista ao The Guardian, Przybyla explica que o objetivo é criar uma cadeia alimentar de circuito fechado na Lua. “O objetivo é não gerar lixo: tudo vai ser reciclado a partir de um sistema de aquicultura que garante sua autonomia por quatro ou cinco meses”, explicou.
O Lunar Hatch recebeu apoio da Agência Espacial Europeia (ESA) e do Centre National D'Études Spatiales (CNES), que financiaram a pesquisa a partir de 2018. O próximo passo do projeto é testar suas condições no espaço real, por meio de uma missão espacial, que validará os resultados obtidos nas simulações feitas até agora.
Desafios e próximos passos
Apesar dos avanços, o projeto ainda enfrenta desafios significativos. As condições extremas da Lua, como a falta de atmosfera e temperaturas muito baixas, são obstáculos a serem superados.
Além disso, a adaptação dos peixes à gravidade lunar e o impacto das radiações cósmicas ainda precisam ser analisados. No entanto, com o apoio de agências espaciais e o desenvolvimento contínuo de tecnologias, o projeto segue em frente, buscando soluções para a alimentação de astronautas.
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Operação da Caramuru, em Sorriso, no Mato Grosso
(Caramuru em Sorriso)
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Fábrica da 3Tentos
(3Tentos)
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SLC
(SLC)
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CD - Centro de Distribuição do Mercado Livre - ML - em Cajamar SP
foto: Leandro Fonseca
data: 26/07/2021
(MERCADO LIVRE)
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(Pao de Acucar Turns to Malls for Grocery Boost)
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Centro de Distribuição do Magazine Luiza.
(Magazine Luiza)
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Weg: a fabricante de motores e equipamentos da indústria de energia subiu 15,43%
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Em 2006 foi anunciada a descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos, na área de TUPI - hoje campo de Lula
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Ana Maria Braga, apresentadora
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12 - Tupy
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Linha de produção da Tupy Fundições.
(Linha de produção da Tupy Fundições.)
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Vibra Energia S.A (VBBR3)
(Vibra Energia S.A (VBBR3))
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Totem com o logo da Raízen, joint venture da Cosan com a Shell.
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Ultragaz biocombustível combustível sustentável bioGLP
(Ultragaz biocombustível combustível sustentável bioGLP)
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(Allos)
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Mulheres da Tegra: um programa para estimular o debate sobre diversidade de gênero, empoderamento feminino e políticas inclusivas
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Engie
(Engie)
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Foto: Leandro Fonseca
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(Nova Iorque - New Yorque - USAFoto: Leandro Fonsecadata: setembro 2022)
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(Flávia Souza, diretora global de suprimentos da Gerdau (2)_credito)
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(Gabriela Rizzo Grupo Malwee)
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