A partir de um acordo de cooperação assinado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) e a Prefeitura do Rio de Janeiro, especialistas vão desenvolver um sistema de monitoramento marítimo para acompanhar, em tempo real, a temperatura, elevação do nível do mar e movimentação das ondas.
O objetivo é preparar a cidade para os efeitos climáticos, que incluem eventos como ressacas, inundações e erosão costeira. Segundo a ONU, o Rio é uma das cidades brasileiras mais vulneráveis aos impactos do aquecimento global.
Os estudos previstos pelo acordo incluem a implantação de equipamentos e tecnologias de última geração para capturar dados essenciais sobre o oceano, criando uma base de conhecimento para ações preventivas . Esse sistema poderá, ainda, servir como modelo para outros municípios brasileiros que também apresentam vulnerabilidades em relação às mudanças climáticas.
Equilíbrio ambiental
A importância da iniciativa se relaciona com o papel essencial dos oceanos no equilíbrio climático do planeta. Desde a Revolução Industrial os oceanos absorveram cerca de 90% do calor atmosférico gerado pelo excesso de CO₂.
No entanto, essa mesma absorção de CO₂ é responsável pelo aumento da temperatura nas águas, o aumento da acidez e a perda do oxigênio. Assim, o nível do mar também aumenta todos os anos.
De acordo com Segen Estefen, diretor do INPO, as cidades precisam se tornar mais resilientes às mudanças climáticas, aproveitando o potencial dos oceanos de forma sustentável. “A parceria entre o INPO e a Prefeitura do Rio é um passo importante para integrar ciência, tecnologia e políticas públicas em benefício da sociedade e dos municípios afetados”, explica.
O evento “Navigating the Oceans towards the G20 Agenda” é promovido pela Oceans 20 e faz parte pela primeira vez da programação oficial do G20, reunindo cientistas, representantes de governos e líderes empresariais para discutir o futuro dos oceanos e sua preservação.
A cerimônia de assinatura ocorreu durante o evento “Navigating the Oceans towards the G20 Agenda”, na Fundação Getúlio Vargas, nesta semana.
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1/14 A Mata Atlântica é um dos biomas ricos do mundo em biodiversidade (Foto 10 - A Mata Atlantica é um dos biomas ricos do mundo em biodiversidade Divulgacao)
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2/14 Árvores e folhagens rasteiras formam o cenário desta fotografia reproduzindo a flora da Mata Atlântica que predomina nas florestas da região Sudeste do Brasil. (votorantim-mata-atlantica)
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3/14 Veracel e UFSB - óleo essencial gera renda para agricultores familiares (Veracel e UFSB - óleo essencial gera renda para agricultores familiares)
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4/14 Mata Atlântica: área volta a ter alta no desmatamento após período de queda (desmatamento-mata-atlantica)
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5/14 Mata Atlântica (size_960_16_9_mata-atlantica-jpg.jpg)
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6/14 Atualmente, cerca de um terço da mata atlântica está preservada em fragmentos de até 100 hectares. (size_960_16_9_mata-atlantica460-jpg.jpg)
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7/14 Reserva de Mata Atlântica, em São Paulo (size_960_16_9_mata-atlantica-reserva.jpg)
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10/14 Região de Mata Atlântica, no Rio de Janeiro (size_960_16_9_mata-atlantica-rio-de-janeiro.jpg)
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12/14 (Veracel e UFSB - óleo essencial gera renda para agricultores familiares)
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