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Vale tem nova vice-presidente de sustentabilidade

Com trajetória de três décadas entre multinacionais do agronegócio e alimentos, Grazielle Parenti assume cadeira em julho

Com passagens por BRF e Syngenta, Grazielle Parenti será Vice-Presidência de Sustentabilidade da Vale a partir de julho. (Leandro Fonseca/Exame)

Com passagens por BRF e Syngenta, Grazielle Parenti será Vice-Presidência de Sustentabilidade da Vale a partir de julho. (Leandro Fonseca/Exame)

Lia Rizzo
Lia Rizzo

Editora ESG

Publicado em 5 de junho de 2025 às 00h19.

Última atualização em 5 de junho de 2025 às 00h30.

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A Vale S.A. anunciou nesta quarta-feira , 4, a nomeação de Grazielle Parenti como nova Vice-Presidente Executiva de Sustentabilidade da companhia, a partir de 7 de julho de 2025.

A executiva acumula mais de três décadas de experiência em sustentabilidade, relações institucionais e governamentais, relações internacionais e comunicação, tendo atuado em diversas indústrias ao redor do mundo.

Nos últimos três anos, ocupou o cargo de Vice-Presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Syngenta, multinacional de tecnologia e biotecnologias para agricultura. Desde o ano passado, acumulava também a função de Head Global de Alianças com a Cadeia de Valor.

Antes de chegar à Syngenta, foi Vice-Presidente Global de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da BRF. Sua experiência inclui ainda passagens por grandes organizações como Mondelez e Diageo, onde exerceu funções de Diretora de Assuntos Governamentais e Corporativos.

Parenti chega à Vale em um momento de reconstrução da imagem da companhia.

Nesta segunda-feira, 2, a mineradora tornou-se a primeira empresa global em seu setor a divulgar seu Relatório de Informações Financeiras Relacionadas à Sustentabilidade conforme as normas IFRS Sustainability Disclosure Standards.

Embora a obrigatoriedade de adequação para empresas listadas em bolsa no Brasil esteja prevista somente a partir de janeiro de 2026, a Vale se antecipou voluntariamente.

Este é o primeiro reporte desta natureza após a companhia fechar, em outubro de 2024, o acordo de R$ 170 bilhões com autoridades brasileiras para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, ocorrido em novembro de 2015.

Um dos maiores diferenciais a partir da adequação às normas IFRS reside na integração com demonstrações financeiras da companhia através do conceito de materialidade financeira.

O que, na prática, exige que riscos e oportunidades materiais para clima e natureza sejam explicados do ponto de vista financeiro.

Portanto, informações sobre resíduos e contaminações, por exemplo, passam a constar no relatório se classificadas como materiais e afetarem fluxos financeiros.

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