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W-Energy leva energia limpa, água potável e tecnologia para indígenas da Amazônia

Projeto em três aldeias remotas do Acre fornece placas solares equipadas com baterias de lítio iguais as da Tesla, equipamentos para promover conectividade em escolas — e até um carro elétrico

O projeto de impacto contemplou povos indígenas Yawanawá das aldeias Nova Esperança e Mutum, e Noke Koi Kamãnawa, da aldeia Makuan (W-Energy/Divulgação)

O projeto de impacto contemplou povos indígenas Yawanawá das aldeias Nova Esperança e Mutum, e Noke Koi Kamãnawa, da aldeia Makuan (W-Energy/Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 10 de maio de 2025 às 08h00.

No coração da Amazônia, no Acre, a escuridão e as lamparinas que durante anos foram sinônimo de "progresso" em comunidades isoladas, passaram a ser coisa do passado.

Isto porque, um projeto da W-Energy, empresa de soluções sustentáveis, passa a levar energia limpa, acesso à água potável e conectividade para povos indígenas Yawanawá das aldeias Nova Esperança e Mutum, e Noke Koi Kamãnawa, da aldeia Makuan.

Batizada de "ESG nas Aldeias", a iniciativa combina tecnologia de ponta com respeito ao conhecimento ancestral para solucionar problemas estruturais da região e conecta inovação com justiça social e ambiental. 

Para fornecer eletricidade, foram mais de 30 kits solares instalados nas três aldeias, substituindo geradores usualmente alimentados por combustíveis fósseis. 

Mas os sistemas não são simples placas solares, segundo o CEO da W-Energy, Wagner Carvalho. Os equipamentos apostam em tecnologias de última geração, como baterias de lítio semelhantes às utilizadas pela Tesla para o armazenamento energético, com vida útil quatro vezes superior às convencionais -- além de placas com maior durabilidade.

O sistema é monitorado de forma remota e permite que a empresa acompanhe seu funcionamento e  antecipe qualquer necessidade de manutenção, o que dá maior segurança e autonomia energética.

Um dos maiores desafios foi o logístico: o transporte em barcos foi realizado por mais de 20 horas em rios de difícil navegação e contou com o deslocamento de equipes. 

Acesso à água e conectividade

Além do acesso à energia, o projeto também fornece água potável e conectividade. Na aldeia Makuan, onde o rio estava contaminado, foi implementado um sistema completo de abastecimento hídrico -- composto por poço, reservatório e tubulações.

As escolas das comunidades também receberam vestuários, ferramentas, notebooks e até o primeiro carro elétrico , ajudando a ampliar o acesso à educação e a mobilidade sustentável. 

Segundo Wagner, as ações são exemplos concretos de sustentabilidade na prática e se destacam pelo impacto positivo na floresta amazônica, em um ano que o Brasil se prepara para sediar a Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP30) pela primeira vez na história. 

"Nosso compromisso vai além da tecnologia. Levamos soluções que respeitam e fortalecem as comunidades, empoderando os líderes e fornecendo controle sobre seus recursos", afirmou o CEO. 

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