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Alcaraz bate Sinner, conquista bi do US Open e volta a ser número 1 do mundo

Espanhol é dominante em Nova York e garante seu sexto título de Grand Slam

Carlos Alcaraz abraça troféu do US Open após conquista na edição de 2025 do torneio ( CHARLY TRIBALLEAU / AFP)

Carlos Alcaraz abraça troféu do US Open após conquista na edição de 2025 do torneio ( CHARLY TRIBALLEAU / AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 7 de setembro de 2025 às 19h10.

A terceira final de Grand Slam consecutiva entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, de certa forma, refletiu com justiça o que ambos apresentaram em Nova York nas últimas duas semanas. O espanhol, mais sólido ao longo do torneio, conseguiu manter a consistência na final deste domingo e garantiu o título do US Open com uma vitória por 3 sets a 1 (parciais de 6/2, 3/6, 6/1 e 6/4). Já o italiano, aparentemente menos inteiro fisicamente, não foi capaz de fazer frente ao grande rival.

Se o título em Nova York não fosse especial o suficiente, a conquista teve ainda um sabor extra. Com ela, Alcaraz desbancou o próprio Sinner e voltou à liderança do ranking mundial, posto que já ocupara em 2023 e que há mais de um ano estava nas mãos do italiano.

Há uma série de números que reforçam a excepcionalidade de Alcaraz, e vale a pena destacar ao menos dois deles. Ao conquistar o bicampeonato, o espanhol garantiu aos 22 anos seu sexto título de Slam — ele tem um par de troféus de Wimbledon e outro par de Roland Garros, e tentará completar último Slam da carreira no Australian Open, no início de 2026.

Igualmente impressionante é o recorte mais recente: Alcaraz chegou à final dos últimos oito torneios que disputou. Venceu este US Open, como já fizera nos Masters 1000 de Monte-Carlo, Roma e Cincinnati, no ATP 500 de Queen's e em Roland Garros. Perdeu apenas a decisão do 500 de Barcelona, para o dinamarquês Holger Rune e a de Wimbledon, para Sinner.

A decisão deste domingo teve as jogadas de plasticidade técnica e potência física que caracterizam a dupla, mas não pareceu tão equilibrada quando se poderia imaginar. Exceto pelo segundo set, quando Alcaraz perdeu intensidade e Sinner cresceu no jogo, o que se viu foi uma atuação dominante do espanhol, firme no saque, potente no fundo de quadra e incansável ao se defender.

Depois do triunfo de Alcaraz em Paris e da vitória de Sinner em Londres, o espanhol desempatou o confronto direto nos Grand Slams de 2025 com a vitória nos Estados Unidos. Mas este nem de longe foi um match point: a dupla continuará a protagonizar duelos de alto nível nos próximos anos. Sorte dos fãs de tênis.

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