A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta segunda-feira, 12, que Carlo Ancelotti será o novo técnico da Seleção Brasileira.
Com a decisão, a equipe nacional entra em uma nova fase, agora sob a liderança de um técnico estrangeiro pela primeira vez de forma oficial e contínua. Ancelotti se torna o quarto treinador estrangeiro a comandar o Brasil, mas, ao contrário de seus predecessores, terá a missão de levar a Seleção às grandes competições internacionais, incluindo a Copa do Mundo de 2026.
Os técnicos estrangeiros da Seleção Brasileira: um histórico pontual
Ao longo da história da Seleção Brasileira, apenas três técnicos estrangeiros assumiram o comando em partidas oficiais ou amistosos, sempre de maneira pontual. O primeiro foi Ramón Platero, uruguaio, que comandou o Brasil durante a Copa América de 1925, dirigindo a equipe em quatro jogos.
Em 1944, o português Jorge Gomes de Lima, conhecido como Joreca, assumiu a Seleção para dois amistosos contra o Uruguai, dividindo o comando com o técnico brasileiro Flávio Costa. Esse período foi igualmente breve e não se estendeu a grandes competições internacionais.
Em 1965, o argentino Filpo Nuñez teve uma participação ainda mais curta, comandando o Brasil em uma única partida, que terminou com uma vitória por 3 a 0 contra o Uruguai, no Mineirão. Essa foi a última experiência de um técnico estrangeiro no comando da Seleção, e novamente não resultou em uma continuidade no cargo.
A mudança histórica: Carlo Ancelotti à frente da Seleção Brasileira
A chegada de Ancelotti, no entanto, marca uma mudança significativa. Ele é o primeiro técnico europeu a comandar a Seleção Brasileira de forma duradoura e oficial.
Com um currículo repleto de títulos e uma carreira de sucesso em clubes como AC Milan, Chelsea e Real Madrid, Ancelotti é considerado um dos maiores treinadores da história do futebol mundial.
A sua nomeação para a Seleção Brasileira pretende não apenas a conquista da Copa do Mundo de 2026, mas também a liderança da equipe em outras competições internacionais de prestígio. O técnico italiano chega para impor uma nova metodologia, alinhando o futebol tradicional brasileiro com as tendências modernas do jogo europeu.