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Aryna Sabalenka põe fim ao reinado de Swiatek

A bielorrussa Aryna Sabalenka, número 1 do mundo, disputará sua primeira final de Roland Garros

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 5 de junho de 2025 às 12h53.

Última atualização em 5 de junho de 2025 às 12h59.

A bielorrussa Aryna Sabalenka, número 1 do mundo, disputará sua primeira final de Roland Garros, depois de acabar com a sequência vitoriosa da polonesa Iga Swiatek, por 7-6(1), 4-6 e 6-1, impedindo-a de conquistar sua quarta vitória consecutiva.

No primeiro confronto sobre a terra batida de Paris entre as duas tenistas mais poderosas dos últimos tempos, a de Minsk mostrou estar em melhor forma, e a recuperação que a polonesa teve desde o início do torneio não foi suficiente para derrotá-la.

Assim, chega ao fim um reinado de três anos, uma sequência de 26 vitórias consecutivas sobre a terra batida francesa, uma das hegemonias mais marcantes do torneio, ao nível de Monica Seles ou Justine Henin. Swiatek não perdia desde 2021, a segunda sequência mais longa da história.

Sabalenka, que até agora havia parado nas semifinais, disputará sua sexta final de Grand Slam, a segunda consecutiva, em busca de seu quarto título, após os Abiertos da Austrália de 2023 e 2024 e o dos Estados Unidos de 2024.

Ali, ela também destronou Swiatek, com quem compartilhava cinco finais, mais do que qualquer outra tenista nesta década.

Sua adversária sairá do duelo entre a americana Coco Gauff, segunda do mundo, finalista em Paris em 2022, e a sensação do torneio, a francesa Loïs Boisson, 361ª do mundo, a primeira convidada pelos organizadores a chegar tão longe.

Sabalenka conquistou sua 40ª vitória do ano, jogará sua sétima final, um recorde desde que Serena Williams conseguiu essa marca em 2013, e já venceu três títulos: Brisbane, Miami e Madrid.

Sabalenka: número 1

Uma força imbatível que a mantém como número 1 desde outubro passado, um posto do qual sairá reforçada de Paris, onde no ano passado caiu nas quartas de final.

Sabalenka vinha mais forte do que nunca e, principalmente, Swiatek estava menos confiável do que em suas três edições anteriores, quando chegava às margens do Sena com sequências impossíveis de vitórias consecutivas.

Pela primeira vez desde 2020, Swiatek veio para o torneio sem nenhum título em sua raquete e, embora tenha avançado nas rodadas, no final lhe faltou um pouco de potência.

A polonesa não se entregou. Começou cedendo um 3-0, mas conseguiu empatar em 4 no primeiro set, com oito quebras de saque, que terminou vencendo no tiebreak.

O segundo set começou com as mesmas imprecisões e duas quebras da polonesa, que, embora tenha cedido um saque, manteve a vantagem para igualar a disputa.

Foi aí que tudo se desequilibrou. Sabalenka elevou seu nível e a polonesa não tinha mais o que oferecer. O resultado final, um contundente 6-0, mostrou a mudança de hegemonia em Paris. EFE

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