12 membros são responsáveis pela troca de pneus (REUTERS / Raymond Ho)
Repórter
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 13h28.
Os pit stops na Fórmula 1 são momentos que podem definir o resultado de uma corrida. Em menos de dois segundos, uma equipe precisa trocar os quatro pneus de um carro, ajustar componentes aerodinâmicos e liberar o piloto de volta à pista com segurança. Para alcançar esse nível de precisão e velocidade, as equipes realizam treinamentos intensivos e altamente coordenados ao longo de toda a temporada.
Segundo a Mercedes, cada fim de semana de corrida inclui cerca de 60 pit stops de treinamento, distribuídos entre quinta e domingo. Os treinos começam na fábrica, entre as corridas, e continuam no circuito, com sessões específicas para troca de papéis entre os membros da equipe, simulações de falhas e uso de equipamentos reserva.
A Red Bull Racing, detentora do recorde mundial de pit stop mais rápido (1,82 segundo), afirma que a preparação para esse feito levou cerca de 11 meses. O processo começa no inverno, com treinos físicos, técnicos e de sincronização. A equipe utiliza câmeras de alta velocidade para analisar cada movimento em detalhes e ajustar a performance dos mecânicos.
Um pit stop envolve até 22 profissionais, com funções específicas:
Embora a velocidade seja importante, as equipes priorizam consistência. Um pit stop de 1,9 segundo é excelente, mas se outro durante a mesma corrida leva 3,6 segundos, o ganho é perdido. Por isso, o objetivo é manter tempos baixos e estáveis ao longo da temporada.
Além disso, os treinos incluem situações de emergência, como troca de bico dianteiro, falhas em ferramentas e simulações de duplo pit stop (quando dois carros da mesma equipe param em sequência).