FIFA sign by the FIFA headquarter entrance on northwest of Adlisberg Hill ( Bruce Yuanyue Bi/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 14 de maio de 2025 às 11h26.
A Fifa tem como meta alcançar uma receita de US$ 1 bilhão com a Copa do Mundo Feminina, valor quase o dobro dos US$ 570 milhões gerados na edição de 2023, realizada na Austrália e Nova Zelândia.
A informação foi divulgada pelo presidente, Gianni Infantino, durante o Fórum de Investimentos Arábia Saudita-EUA 2025, em Riad.
Para alcançar esse montante, a Fifa aposta no crescimento exponencial do futebol feminino globalmente, ampliando receitas provenientes de diversas fontes, como direitos de transmissão, patrocínios, venda de ingressos e hospitalidade.
A edição de 2023 já mostrou o potencial comercial do torneio, com público recorde nos estádios, audiência global estimada em 2 bilhões de pessoas e receita comercial significativa.
Além disso, a próxima Copa do Mundo Feminina, que será realizada no Brasil em 2027 — a primeira edição na América do Sul — deve impulsionar ainda mais o interesse e a receita.
O Brasil conta com estádios modernos, utilizados na Copa do Mundo masculina de 2014, o que reduz custos com infraestrutura e aumenta a viabilidade econômica do evento.
O crescimento da receita também está ligado à expansão do torneio: a edição de 2031, nos Estados Unidos, será ampliada para 48 seleções, aumentando o número de jogos e, consequentemente, as oportunidades comerciais.
Infantino destacou ainda o potencial de mercados fora da Europa, como Arábia Saudita e Estados Unidos, para gerar receitas significativas, o que reforça a estratégia da Fifa de globalizar e profissionalizar o futebol feminino.