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Justiça afasta novamente Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Esta é a segunda vez que o TJ do Rio destitui Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Acordo que manteve Ednaldo no comando da CBF teria assinatura falsa, segundo acusação

Acordo que manteve Ednaldo no comando da CBF teria assinatura falsa, segundo acusação

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 15 de maio de 2025 às 17h24.

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 18h20.

O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF nesta quinta-feira. O magistrado nomeou um dos vice-presidentes, Fernando Sarney, como "interventor" e determinou que ele deve convocar eleições "o mais rápido possível".

O caso voltou para a Justiça do Rio por ordem do ministro do STF, Gilmar Mendes. No último dia 7, ele negou o afastamento imediato de Ednaldo, mas determinou que o caso fosse enviado para o TJ do Rio para "apuração imediata e urgente... dos fatos narrados nas petições". Com isso, o desembargador tomou a decisão nesta quinta.

Esta é a segunda vez que o TJ do Rio destitui Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. A primeira vez aconteceu em dezembro de 2023. Na ocasião, um mês depois, o cartola voltou ao comando da entidade por decisão de Gilmar Mendes.

Acusação

Na semana passada, dois pedidos foram feitos ao STF para saída de Ednaldo da CBF. A deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e de um dos atuais vice-presidentes da CBF, Fernando Sarney, falaram que a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, foi falsificada em acordo do início deste ano. Há também um laudo pericial indicando que a assinatura não é verdadeira.

Foi esse acordo, assinado por cinco cartolas, que encerrou a ação questionando o processo eleitoral da CBF. Na prática, isso permitiu o pleito que há pouco mais de um mês manteve Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. Se a assinatura foi falsificada, Daniela do Waguinho e Fernando Sarney dizem que o documento deixa de valer.

Obsessão por Ancelotti

Ednaldo Rodrigues vinha tratando a contratação do italiano Carlo Ancelotti como treinador da seleção quase como uma obsessão depois da saída de Tite em 2022 - mesmo tendo uma negativa anterior do europeu para assumir o Brasil. Antes da confirmação do italiano, o Brasil teve Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior no comando técnico da seleção.

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