(Omar Vega/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 24 de junho de 2025 às 10h19.
Última atualização em 24 de junho de 2025 às 12h58.
Lionel Messi enfrentará seu ex-clube Paris Saint-Germain (PSG) nas oitavas de final do Mundial de Clubes, após o Inter Miami avançar da fase de grupos.
Este confronto que acontecerá no próximo domingo, 29, além de ser um duelo de gigantes, carrega uma teoria bastante conhecida no futebol: a "Lei do Ex".
Messi defendeu o PSG entre 2021 e 2023, período em que o clube francês buscava consolidar seu sonho europeu com um elenco estrelado que incluía também Neymar e Mbappé.
Sob o comando de Luis Enrique, treinador que já havia trabalhado com Messi no Barcelona, o PSG evoluiu para uma equipe mais coletiva e conquistou recentemente seu primeiro título da Liga dos Campeões da Europa.
Já o Inter Miami, clube norte-americano que Messi passou a defender após deixar Paris, surpreendeu na fase de grupos do Mundial de Clubes, terminando em segundo lugar no grupo A após empatar com Palmeiras e Al Ahly e vencer o Porto, com Messi sendo protagonista, inclusive marcando gol de falta.
O confronto está marcado para o próximo domingo, 29 de junho, em Atlanta, e é visto como um duelo histórico e agridoce, pois envolve o reencontro do craque argentino com seu antigo clube, agora em lados opostos da competição.
A "Lei do Ex" é uma expressão popular no futebol brasileiro que significa que um jogador, ao enfrentar seu antigo clube, costuma marcar gols contra ele pela nova equipe. Trata-se de uma "maldição" não oficial, mas bastante temida, pois o ex-jogador teria uma motivação extra para se destacar contra quem o dispensou ou deixou para trás.
Essa máxima, embora muito comentada, não acontece com tanta frequência quanto se imagina, mas tem casos famosos, como Denis Law rebaixando o Manchester United em 1974 atuando pelo Manchester City, ou Johan Cruyff conquistando títulos pelo Feyenoord após ser desprezado pelo Ajax.
No Brasil, a "Lei do Ex" é lembrada como uma das mais cruéis do futebol, pois o ex-jogador, especialmente se foi ídolo, tende a se superar contra seu antigo clube, causando frustração à torcida que antes o idolatrava.