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Los Angeles planeja expansão de US$ 1 bilhão no Centro de Convenções antes das Olimpíadas de 2028

Ampliação deve adicionar 18.000 m² de espaço para exposições e novo salão de baile

O Centro de Convenções será palco de algumas competições olímpicas, incluindo esgrima, taekwondo, judô, luta livre e tênis de mesa (SXC.Hu)

O Centro de Convenções será palco de algumas competições olímpicas, incluindo esgrima, taekwondo, judô, luta livre e tênis de mesa (SXC.Hu)

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 20h48.

Los Angeles anunciou planos de financiar quase US$ 1 bilhão para a expansão e modernização do Centro de Convenções, com objetivo de preparar a cidade para as Olimpíadas de 2028.

O projeto inclui a criação de 18.00 metros quadrados adicionais de espaço para exposições e a construção de um novo salão de baile na cobertura, com conclusão da maior parte das obras prevista para o mesmo ano.

Segundo a Bloomberg, o financiamento será viabilizado sobretudo por títulos vinculados a pagamentos de arrendamento, com emissão prevista de até US$ 990 milhões, parte do total estimado de US$ 2,6 bilhões necessários para as reformas.

O Centro de Convenções será palco de algumas competições olímpicas, incluindo esgrima, taekwondo, judô, luta livre e tênis de mesa. As autoridades municipais garantiram que os eventos ocorrerão conforme o planejado, mesmo que haja atrasos na obra, como parte de um esforço para revitalizar o centro de Los Angeles e posicionar a cidade como destino para grandes eventos internacionais.

Custo e orçamento

O controlador municipal, Kenneth Mejia, levantou alertas sobre os riscos do projeto, apontando para custos adicionais de até US$ 116 milhões a partir de 2029, além de incertezas quanto ao cronograma de conclusão e ao potencial de receita.

Para ele, o projeto apresenta desafios consideráveis para o orçamento já apertado da cidade.

Apesar das advertências, o conselho municipal aprovou a expansão por ampla maioria, e apoiadores destacam que a obra deve gerar mais de 15.000 empregos e contribuir com cerca de US$ 652 milhões em receita tributária ao longo de três décadas.

Segundo a Bloomberg, a emissão de títulos será coordenada pela Municipal Improvement Corporation de Los Angeles, com participação do Morgan Stanley. No início deste ano, a S&P Global Ratings chegou a rebaixar a nota da dívida da cidade, citando desequilíbrios fiscais e potenciais cortes futuros na classificação.

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