Eddie Jordan, o fundador da equipe de Fórmula 1 Jordan Grand Prix, morreu nesta quinta-feira, 20, aos 76 anos após uma batalha contra o câncer de próstata. A notícia foi anunciada pela família.

Nascido em Dublin, Irlanda, Jordan foi um dos nomes mais influentes no esporte, conhecido pela habilidade em descobrir talentos e dar oportunidades a jovens pilotos. Foi ele o responsável por lançar a carreira de Michael Schumacher na F1, no Grande Prêmio da Bélgica de 1991.  O executivo também deu chances a outros grandes nomes da Fórmula 1, como Rubens Barrichello e Damon Hill.

Jordan começou sua jornada no automobilismo como piloto e competiu em categorias como kart, Fórmula 3 e Fórmula 2. Após uma série de lesões, decidiu criar a própria equipe, que rapidamente se destacou por sua capacidade de identificar e desenvolver talentos emergentes. A Jordan Grand Prix fez sua estreia na F1 em 1991 e conquistou quatro vitórias ao longo de sua história, incluindo um memorável 1-2 no Grande Prêmio da Bélgica em 1998.

Empresário e comentarista: a vida além da pista

Além da carreira no automobilismo, Jordan era um empresário astuto: acumulou uma fortuna diversificada em investimentos como petróleo e propriedades. Ele também foi um comentarista popular e um ávido praticante de esportes como golfe e ciclismo.

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, lamentou a perda, afirmando que Jordan representava uma era inteira do esporte e fará muita falta. Seu legado será lembrado tanto pelos títulos conquistados quanto pelo impacto que teve na carreira de pilotos que se tornaram lendas.