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Morre Wlamir Marques, ídolo do basquete, aos 87 anos

Lenda do esporte era membro do Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro e do Hall da Fama da FIBA

 (CBB/Divulgação)

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Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 18 de março de 2025 às 13h33.

Última atualização em 18 de março de 2025 às 13h46.

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Morreu nesta terça-feira, 18 o jogador de basquete Wlamir Marques aos 87 anos. Ele estava internado em um hospital particular na capital de São Paulo. A informação foi confirmada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

"O Disco Voador decolou pela última vez, com destino à eternidade. É com imenso pesar e dor que a Confederação Brasileira de Basketball se despede de Wlamir Marques, 87 anos, um dos maiores ícones da história do basquete mundial, falecido nesta terça-feira, 18 de março de 2025, em São Paulo, após um período internado na UTI de um hospital particular na capital", informou a CBB.

Medalhista olímpico, Wlamir já conquistou duas medalhas de bronze pelo Brasil, uma em Roma (1960) e outra em Tóquio (1964), além de bicampeão mundial quando representou o país.

A confederação de basquete homenageou o ídolo no seguinte texto:

"Wlamir Marques, o Diabo Loiro ou o Disco Voador, será eternamente lembrado não apenas por suas vitórias e medalhas, mas também pela sua ética, garra e espírito de equipe. Sua dedicação ao esporte inspirou gerações de atletas e ficará gravada na memória de todos os que tiveram o privilégio de testemunhar sua carreira.

Neste momento de profunda tristeza, nossos sentimentos estão com seus familiares, amigos e com todos aqueles que, de alguma forma, foram tocados pela sua história.

Wlamir Marques deixa uma lacuna no esporte brasileiro, mas seu nome permanecerá imortal na história do basquete.

Descanse em paz, Wlamir. Seu legado viverá para sempre. Eterno Diabo Loiro! ♾️".

A trajetória do atleta brasileiro

Wlamir Marques foi um dos maiores nomes do basquete brasileiro, integrante da geração que conquistou o bicampeonato mundial em 1959, em Santiago, Chile, e em 1963, no Rio de Janeiro.

Após a sua aposentadoria, Wlamir seguiu com sua paixão pelo esporte, atuando como professor de Educação Física e como cronista e comentarista na ESPN Brasil. Seu legado foi reconhecido pela cidade de São Vicente, que lhe concedeu o título de Cidadão Emérito em agradecimento à sua contribuição ao esporte.

Durante sua carreira, o ex-atleta recebeu diversas honrarias, como a Cruz do Mérito Esportivo (1953), o Troféu Heims de Melhor Atleta da América do Sul (1961) e a Medalha do Mérito Esportivo. Em 2010, ele foi classificado pela Revista ESPN Brasil como o 9º maior atleta da história do país, em uma lista dos 50 maiores nomes do esporte nacional.

 

Matéria em atualização.

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