Rafael Nadal: um dos melhores tenistas da história já recebeu um 'wild card' (Jayne Kamin-Oncea/Reuters)
Redatora
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 21h17.
Quem acompanha torneios de tênis já deve ter ouvido termos como seed, wild card e lucky loser. Eles aparecem nas transmissões, mas nem sempre ficam claros para o público.
Essas expressões em inglês indicam como cada jogador chegou ao torneio e podem explicar o motivo de reviravoltas durante a competição.
Seed significa cabeça de chave e se refere aos jogadores mais bem colocados no ranking mundial que participam de um torneio.
Esses tenistas são distribuídos estrategicamente na tabela para que não se enfrentem nas primeiras rodadas, garantindo equilíbrio até as fases finais.
O termo wild card quer dizer “carta coringa” e designa o convite dado pela organização a jogadores que não se classificaram diretamente.
Os motivos variam: promover talentos locais, dar chance a veteranos carismáticos ou atrair público com nomes conhecidos.
Um exemplo recente foi o de Rafael Nadal, que recebeu um wild card para o ATP 500 de Barcelona em 202, após longo período lesionado.
No Brasil, o Rio Open costuma oferecer wild cards a jovens tenistas locais, como Thiago Wild e João Fonseca, para dar experiência internacional aos atletas.
O lucky loser, literalmente perdedor sortudo, é o jogador que perde na fase classificatória (qualifying), mas entra na chave principal após a desistência de outro competidor, normalmente por lesão.
O convite vai para o atleta com melhor ranking entre os derrotados da última rodada do qualifying. Casos assim não são raros e, às vezes, viram histórias surpreendentes.
Em 2017, o eslovaco Lukáš Lacko entrou como lucky loser no ATP de Doha e chegou às quartas de final. Já em 2023, o argentino Tomás Martín Etcheverry entrou como lucky loser em Santiago e acabou na semifinal.