BTG: captação líquida de R$ 83 bilhões no trimestre e R$ 2,3 trilhões em ativos sob gestão (Leandro Fonseca/Exame)
Editor de Invest
Publicado em 11 de novembro de 2025 às 06h59.
Última atualização em 11 de novembro de 2025 às 07h06.
O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) registrou lucro líquido de R$ 4,5 bilhões no terceiro trimestre de 2025. A cifra é 41,5% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado e, com ela, o banco bateu mais um recorde trimestral.
Não foi apenas a linha final do balanço a alcançar esse feito. A receita de R$ 8,8 bilhões do período — com crescimento anual de 37% — é outra marca inédita. A rentabilidade medida pelo ROAE (retorno sobre patrimônio), de 28,1% no período, também. E não para por aí: quatro divisões de negócios do banco bateram recorde de receita no período.
A parte de corporate lending & business banking, voltada a grandes empresas, faturou R$ 2,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um crescimento de 25,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de crédito do segmento totalizou R$ 247 bilhões.
Em sales & trading, o crescimento foi menor, de 16%, mas garantiu receita inédita trimestral de R$ 1,94 bilhão.
As outras duas divisões a bater cifras recordes foram:
A parte de banco de investimento (investment banking) registrou crescimento de 69,2% na receita, em bases anuais, a R$ 643 milhões.
O BTG somou captação líquida de R$ 83 bilhões no terceiro trimestre de 2025 e atingiu a marca de R$ 2,3 trilhões em ativos sob gestão e administração, uma alta de 25,2% comparando com um ano antes.
Assim, o banco conseguiu dar continuidade aos resultados, que já haviam superado expectativas no trimestre anterior.
Em comunicado sobre os resultados, o CEO Roberto Sallouti afirmou que o banco tem ampliado em novos segmentos e produtos, "consolidando o BTG Pactual com um banco completo".
"Seguimos investindo em inovação e em novos produtos e serviços para sustentar um crescimento saúdavel e de longo prazo”, afirmou.
As despesas operacionais totais do BTG cresceram 30% de um ano para o outro, para R$ 3,37 bilhões. Mesmo assim, o índice de eficiência, medido pela relação entre custos e receitas, caiu para 34,1% no trimestre — estava em 36,4% um ano antes — chegando ao seu menor patamar histórico.
"O desempenho consistente em todas as linhas de negócio resulta do nosso compromisso com a excelência na experiência dos clientes e com a disciplina na gestão de custos, riscos e execução da estratégia", completa Sallouti.