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A16z lidera rodada de US$ 12,9 mi para startup levar stablecoins aos desbancarizados no Paquistão

A startup ZAR pretende usar as lojas de bairro e quiosques do Paquistão para tornar as stablecoins acessíveis a milhões de cidadãos desbancarizados

Bandeira do Paquistão (Fayaz Aziz/Reuters)

Bandeira do Paquistão (Fayaz Aziz/Reuters)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 09h30.

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A gigante de capital de risco Andreessen Horowitz (a16z) está liderando uma rodada de financiamento de US$ 12,9 milhões para a ZAR, uma startup de um ano que busca tornar stablecoins lastreadas em dólar acessíveis a consumidores comuns no Paquistão e em outros mercados emergentes.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg publicada na terça-feira, a rodada contou com a participação da Dragonfly Capital, VanEck Ventures, Coinbase Ventures e Endeavor Catalyst. A startup tem como alvo os 240 milhões de habitantes do Paquistão, onde o Banco Mundial estima que mais de 100 milhões de adultos ainda não têm acesso a serviços bancários.

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Diferente de muitas empresas de criptomoedas focadas em aplicativos ou exchanges globais, a ZAR planeja distribuir stablecoins por meio de lojas locais, quiosques de telefonia e agentes de remessas, a mesma rede usada para recargas de celular e transferências de dinheiro.

Segundo a empresa, essa abordagem deve permitir que os cidadãos tenham acesso a dinheiro digital lastreado em dólar sem precisar entender blockchain ou tecnologia cripto, conforme a reportagem.

Troca de dinheiro por stablecoins

Os usuários podem entrar em uma loja participante, escanear um código QR e trocar dinheiro por stablecoins armazenadas em uma carteira móvel conectada a um cartão Visa utilizável em todo o mundo. A ZAR lançou sua plataforma no início deste ano e afirmou estar observando forte adesão nas áreas urbanas do Paquistão.

A ZAR foi cofundada por Sebastian Scholl e Brandon Timinsky, que venderam sua startup de carteira móvel SadaPay para a turca Papara em 2024. A empresa já levantou um total de US$ 20 milhões e planeja expandir seu modelo para mercados africanos em 2026, caso o projeto-piloto no Paquistão seja bem-sucedido.

O financiamento ocorre enquanto o Paquistão avança na regulamentação de ativos virtuais. No início deste ano, o governo lançou a Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais do Paquistão (PVARA), um órgão responsável por supervisionar o setor de ativos digitais do país.

No mês passado, o Paquistão também abriu espaço para empresas internacionais de cripto, convidando as principais exchanges e prestadores de serviços de ativos virtuais (VASPs) a solicitarem licenças sob um novo regime federal.

Paquistão tem destaque na adoção global de cripto

O Paquistão subiu para o terceiro lugar no Índice Global de Adoção de Criptomoedas de 2025 da Chainalysis, ganhando seis posições e se destacando como um dos mercados de cripto que mais crescem no mundo.

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