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Anbima vai criar rede para testar tokenização de produtos financeiros

Associação anunciou parceria com a Fenasbac para avaliar potencial da tokenização de ativos para o mercado financeiro

Anbima: associação vai criar rede de testes para tokenização (Reprodução/Reprodução)

Anbima: associação vai criar rede de testes para tokenização (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 21 de julho de 2025 às 16h00.

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A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) anunciou na última quinta-feira, 17, que vai criar uma rede de testes para avaliar o potencial da tokenização. A ideia é testar a aplicação do processo em ativos do mercado financeiro.

Em um comunicado, a associação explicou que o projeto é fruto de uma parceria com a Fenasbac (Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central). A criação da rede de testes faz parte de um plano de trabalho que envolve três eixos: inovação, sustentabilidade e educação.

A visão da Anbima é que a parceria será importante para reforçar o compromisso da associação "com a transformação do mercado de capitais, por meio da criação de ambientes que incentivam a experimentação, a aprendizagem e o desenvolvimento de soluções inovadora".

O projeto de tokenização faz parte exatamente desse movimento. O comunicado explica que a rede de testes será um "ambiente experimental" que faz parte dos estudos da Anbima sobre a criação de um mercado de capitais aberto (open capital market, em tradução).

Um mercado de capitais aberto "propõe um modelo mais aberto e colaborativo, no qual as instituições podem testar, de forma segura e coordenada, novas formas de emissão, negociação e liquidação de ativos digitais". A Anbima destacou que o projeto começou em 2024, mas a parceria com a Fenasbac busca ampliar o "alcance e robustez" da iniciativa.

Zeca Doherty, diretor-executivo da Anbima, destacou que "estamos conectando dois ecossistemas distintos: um com expertise técnica e institucional; outro com ampla capilaridade e articulação de mercado. Juntos, conseguimos otimizar recursos, ampliar o alcance e potencializar ações conjuntas".

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"Vamos começar explorando o território da inovação, desde eventos até o desenvolvimento de soluções. Na sequência, avançaremos para as frentes de sustentabilidade e educação, aproveitando sinergias e articulando coletivamente respostas para os grandes desafios do setor", afirmou.

A medida é mais um passo na aproximação da Anbima com o mundo cripto. Em 2025, a associação mudou os conteúdos das suas provas de certificação para incluir conhecimentos sobre criptoeconomia, incluindo criptomoedas, DeFi e NFTs. As mudanças entraram em vigor em março.

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