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Ant Group nega rumores sobre criação de stablecoin lastreada por terras raras

Ligado ao gigante chinês Alibaba, grupo financeiro disse que não pretende criar uma criptomoeda lastreada por minerais raros

Ant Group: empresa nega intenção de criar stablecoin (Barcroft Media/Getty Images)

Ant Group: empresa nega intenção de criar stablecoin (Barcroft Media/Getty Images)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 11 de agosto de 2025 às 16h02.

Última atualização em 11 de agosto de 2025 às 16h21.

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O Ant Group, empresa financeira ligada ao gigante de tecnologia Alibaba, negou os rumores de que estaria planejando lançar uma stablecoin lastreada a minerais de terras raras. A possibilidade surgiu nas redes sociais chinesas, mas a empresa disse que não estaria trabalhando na criptomoeda no momento.

O rumor apontava que o Ant Group estaria desenvolvendo a criptomoeda a partir de uma parceria com o Banco Popular da China, o banco central do país. A informação foi compartilhada pela imprensa local, mas a empresa fez uma publicação nas redes sociais negando a possibilidade.

"O Ant Group nunca teve esses planos com instituições relevantes. Aconselhamos o público a prestar atenção e ficarem alertas para possíveis golpes", disse a companhia em uma publicação no aplicativo Weibo. O boato surgiu em meio a um interesse crescimento em stablecoins na China.

China e stablecoins

Na semana passada, reguladores chineses emitiram um alerta pedindo que instituições financeiras no país parassem de promover stablecoins. As autoridades disseram que essas criptomoedas possuem riscos especulativos e de fraude e que deveriam ser divulgadas com cuidados.

Segundo as autoridades, foram identificados casos em que criminosos promoveram falsas stablecoins como forma de atrair vítimas para executar os golpes. A China proíbe qualquer tipo de investimento em criptomoedas desde o ano de 2021, associando os ativos a diversos crimes.

No início de julho, gigantes de tecnologia chinesas, incluindo a Alibaba, teriam iniciado uma campanha para pressionar o Banco Popular da China para acelerar a criação de stablecoins pareadas ao yuan, a moeda local. A ideia é usar os ativos para reduzir o uso do dólar em transações comerciais internacionais.

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Ao mesmo tempo, a região de Hong Kong tem buscado se posicionar como um novo hub no mercado de criptomoedas e planeja emitir as primeiras licenças para viabilizar a emissão de stablecoins por empresas locais. O foco, porém, estaria no uso para negociações internacionais.

Em geral, as stablecoins são pareadas a outras moedas, principalmente ao dólar. Entretanto, também é possível que esses ativos sejam lastreados em commodities, seguindo o preço delas. É o caso de stablecoins de ouro. Até o momento, porém, projetos com outros minerais são mais raros.

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