Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

As 3 causas por trás da disparada recente da Ethereum, segundo gestora

Bernstein divulgou relatório em que aponta razões que fizeram a segunda maior criptomoeda do mercado saltar 20% em um dia

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 14 de maio de 2025 às 15h22.

Última atualização em 14 de maio de 2025 às 15h40.

Tudo sobreEthereum
Saiba mais

A gestora Bernstein divulgou um relatório nesta quarta-feira, 14, em que aponta três possíveis causas por trás da recente disparada da Ethereum. A segunda maior criptomoeda do mercado chegou a saltar mais de 20% na última sexta-feira, 9, com a maior alta diária desde 2021.

De acordo com a gestora, houve uma combinação de narrativas que resultaram na forte valorização do ativo. O Bernstein aponta que, nos últimos meses, a criptomoeda acabou sendo deixada de lado por investidores, que focaram no bitcoin após o ativo ultrapassar a barreira dos US$ 100 mil.

Ao mesmo tempo, investidores também redistribuíram seus investimentos em projetos de blockchain, priorizando outras redes de primeira camada ao invés da Ethereum. Com seus ETFs apresentando pouca tração, a criptomoeda amargou perdas.

Agora, porém, a gestora acredita que o cenário mudou. Com um foco crescente em stablecoins e tokenização de ativos, além da institucionalização de redes de segunda camada, a Ethereum voltou a atrair a atenção de investidores. No momento, ela detém 51% de todas as unidades de stablecoins criadas.

A segunda razão por trás da alta da criptomoeda é o crescente uso de redes de segunda camada ligadas à Ethereum em projetos de instituições. Com a presença institucional em cripto crescendo rapidamente, a rede tem sido uma das mais beneficiadas, aumentando a demanda pelo ativo.

A terceira razão apresentada pelo Bernstein envolve a avaliação de que o desempenho ruim da Ethereum posicionou o ativo em um cenário de sobrevenda excessivo, resultando em uma oportunidade de compra para investidores que, até então, estavam priorizando o bitcoin e a Solana.

A avaliação da gestora é que o "ressurgimento" do projeto, assim como a recuperação de criptomoedas alternativas ao bitcoin, é positiva para o mercado, já que estimula volumes maiores de negociação e ajuda a animar investidores de varejo, reaquecendo o setor.

Nesse sentido, o Bernstein aponta que a continuidade da alta da Ethereum vai depender da capacidade do blockchain de segurar projetos de stablecoins e de tokenização, mesmo que nas suas redes de segunda camada, assim como a manutenção da força dessas narrativas no mercado.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:EthereumCriptomoedasCriptoativosBlockchain

Mais de Future of Money

Bitcoin vai substituir o dólar em 10 anos, 'talvez menos', prevê bilionário Tim Draper

Mercado de criptomoedas está superaquecido? Grandes investidores sugerem que sim

Bitcoin hoje: criptomoeda mostra “sinais de resiliência” em US$ 104 mil; entenda

Stablecoins se tornaram 'úteis e aplicáveis', e Visa quer processar US$ 1 bilhão usando ativos