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Ativos tokenizados vão valer US$ 2 trilhões até 2028, diz Standard Chartered

Banco britânico afirma em relatório que "grande maioria" dos projetos de tokenização nos próximos anos ocorrerão na Ethereum

Tokenização: Standard Chartered vê segmento valendo trilhões até 2028 (Simon Dawson/Bloomberg)

Tokenização: Standard Chartered vê segmento valendo trilhões até 2028 (Simon Dawson/Bloomberg)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 31 de outubro de 2025 às 16h15.

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O Standard Chartered afirmou nesta sexta-feira, 31, que o segmento de ativos do mundo real tokenizados vai valer US$ 2 trilhões até o ano de 2028. Segundo o banco britânico, a "grande maioria" desses ativos deverão ser criados na Ethereum, beneficiando a rede blockchain.

Dados apresentados pelo banco indicam que, atualmente, o segmento de ativos tokenizados é avaliado em US$ 35 bilhões. A projeção trilionária compartilhada pelo Standard Chartered implicaria em um crescimento de 5.600% ao longo dos próximos três anos.

O banco destaca que as stablecoins — criptomoedas pareadas ao outros ativos, em geral ao dólar — estão "estabelecendo as bases (através do aumento de conscientização, liquidez e financiamentos em blockchain) para que outras classes de ativos" migrem para o mundo blockchain.

Entre as classes de ativos que devem migrar para uma economia tokenizada, o Standard Chartered destacou os fundos de investimento e as ações. Projetos de tokenização desses produtos começaram a ganhar força neste ano, e o banco projeta uma expansão acelerada.

"Desse montante de US$ 2 trilhões, vemos que fundos de mercado monetário tokenizados (impulsionados pelo uso corporativo de stablecoins) representariam US$ 750 bilhões; ações listadas tokenizadas (assim que as regulamentações dos EUA se tornarem claras e as soluções DeFi forem liberadas) representariam US$ 750 bilhões", afirma.

Além disso, "os fundos tokenizados representam US$ 250 bilhões; e os segmentos menos líquidos de private equity, commodities, dívida corporativa e imóveis representam os outros US$ 250 bilhões". Para o banco, esse crescimento representa uma "disrupção" das finanças tradicionais pelas descentralizadas (DeFi).

"As stablecoins criaram diversas condições prévias necessárias para uma expansão mais ampla de DeFi por meio dos três pilares de maior conscientização pública, liquidez em blockchain e atividade de empréstimo/financiamento em blockchain em produtos atrelados a moedas fiduciárias", avalia.

Por isso, o Standard Chartered acredita que "um ciclo autossustentável de crescimento do DeFi teve início". Entretanto, o banco pontua que o seu sucesso dependerá da criação de uma regulação clara, específica e benéfica para setor nos Estados Unidos.

Nesse processo, o relatório aponta que a Ethereum deve ser o blockchain mais beneficiado. A "confiabilidade" da rede, que opera há mais de 10 anos sem falhas, deve torná-la a escolha prioritária para projetos de tokenização, o que pode impulsionar sua criptomoeda, o ether.

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