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Bilionário vê cenário otimista para o bitcoin como reserva financeira

Bill Miller afirmou em entrevista à CNBC que o bitcoin é "resistente a inflação", além de descentralizado, servindo como reserva de valor intocável por outros governos

 (Reprodução/Unsplash)

(Reprodução/Unsplash)

O bilionário Bill Miller, lendário investidor de Wall Street, falou nesta quarta-feira, 2, sobre o impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia na economia global e admitiu que o cenário pode ser positivo para a principal criptomoeda do mundo, o bitcoin.

Em entrevista à CNBC, o ex-gestor da Legg Mason Capital Management, que superou os ganhos do S&P 500 por 15 anos consecutivos entre 1991 e 2005, revelou seus pensamentos sobre o bitcoin, em especial no contexto da invasão ucraniana e nas reservas financeiras russas.

“A Rússia tem 16% das suas reservas em dólares e 32% em euros. Ou seja, quase 50% das reservas são em moedas controladas por pessoas que querem feri-los”, disse ele. “Do ponto de vista da Rússia, não é uma boa posição para se estar. A única parte da reserva que outros não podem controlar é a posição de 22% em ouro”, completou.

“Se você é um país sem uma moeda forte - existem aproximadamente 100 deles - talvez deva pensar em algo que os outros países não possam usar para te machucar. Algo resistente à inflação e que não pode ser fabricado em grandes quantidades”, comentou Miller quando perguntado sobre o preço do criptoativo. “Eu acho que tudo isso é muito bullish [positivo] para o bitcoin em particular”, finalizou.

Apesar da preocupação com a Rússia utilizar criptoativos para driblar as sanções econômicas impostas por governos de todo o mundo, especialistas acreditam que isso não é uma tarefa fácil. Jake Chervinsky, diretor da Blockchain Association nos EUA citou as três razões pelas quais isso não vai ocorrer e afirmou: “a Rússia não pode e não usará criptografia para evitar sanções”. O Banco Central Europeu, por outro lado, estuda tomar medidas para evitar que isso aconteça, anunciou o Ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, nesta quarta-feira.

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