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Repórter do Future of Money
Publicado em 15 de abril de 2025 às 11h20.
O mercado de criptomoedas foi pego de surpresa na manhã desta terça-feira, 15, após diversas empresas de criptomoedas reportarem falhas em seus serviços devido a um problema técnico envolvendo a AWS, provedora de armazenamento em nuvem da Amazon. A Binance chegou a suspender temporariamente os saques de clientes.
De acordo com a corretora de criptomoedas, os problemas estavam ligados a uma interrupção de rede envolvendo o serviço de armazenamento de dados em nuvem da AWS. "Alguns pedidos [dos clientes] estão sendo processados normalmente, outros não. Se houve uma falha, o usuário pode continuar tentando", disse.
Pouco depois, a exchange disse que suspendeu o serviço de saques para "manter a segurança" para os usuários. Menos de 10 minutos depois, a corretora disse que todos os serviços "estão se recuperando e sendo retomados", reabrindo os saques. Entretanto, alguns usuários ainda podem enfrentar problemas, como atraso no processamento.
Além da Binance, as corretoras KuCoin e MEXC também reportaram problemas técnicos ligados aos serviços da AWS. No caso da KuCoin, a empresa reportou uma "disrupção temporária na nossa plataforma", que foi restaurada algumas horas depois.
"Nós gostaríamos de reforçar que todos os fundos estão 100% seguros, todos os dados da plataforma permanecem intactos, sem perdas, e todos os depósitos, saques e funções de negociação estão totalmente operacionais", afirmou a empresa em uma publicação nas redes sociais.
Já a MEXC disse que os problemas técnicos envolviam um atraso na negociação de ativos no mercado à vista e cancelamento de ordens de negociação, além do seu sistema de suporte a clientes. Também poucas horas depois, a exchange informou que o problema foi resolvido.
Além das corretoras de criptomoedas, que estão entre as maiores do mercado, a carteira digital Rabby e a empresa de análises DeBank reportaram problemas técnicos com a mesma causa.
Informações divulgadas pela própria AWS indicam que houve um "problema de conectividade" envolvendo o seu servidor em Tóquio, no Japão, indicando que as empresas afetadas usam o data center localizado na capital japonesa. O problema já foi resolvido.
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