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Editor do Future of Money
Publicado em 2 de maio de 2025 às 17h19.
Última atualização em 2 de maio de 2025 às 17h24.
A nova alta do bitcoin ao longo desta semana, com a criptomoeda atingindo US$ 97 mil nesta sexta-feira, 2, fez com que o ativo batesse um novo recorde. A chamada "dominância" do bitcoin superou os 64%, chegando ao seu maior nível desde janeiro de 2021.
O termo dominância se refere à porcentagem da capitalização do ativo em relação à capitalização de todo o mercado de criptomoedas. Historicamente, o ativo sempre foi responsável por uma fatia expressiva do setor, com o termo passando uma ideia de hegemonia no segmento.
No início de dezembro, a dominância do bitcoin chegou a cair abaixo dos 55%, indicando que outras criptomoedas eram capazes de atrair mais investimentos e expandir a fatia em relação ao ativo. Agora, porém, o cenário se inverteu, com o bitcoin concentrando investimentos.
Apenas entre o início deste ano e os primeiros dias de maio, a fatia de mercado da criptomoeda saltou de cerca de 57,9% para 64,89% atualmente. Com isso, o ativo é responsável no momento por quase dois terços de todo o valor do mercado cripto, o maior nível em quatro anos.
O desempenho indica que o bitcoin tem sido mais atraente para investidores que criptomoedas alternativas, as chamadas altcoins, com uma performance superior a desses outros ativos. O resultado é uma consolidação do peso da moeda digital no setor.
A expansão da fatia de mercado do ativo também reflete um momento difícil para o ether, a segunda maior criptomoeda do mercado, que acumula forte queda em 2025 e segue perdendo investidores. O enfraquecimento do segundo ativo mais relevante do setor também acabou fortalecendo o bitoin.
Mesmo durante o cenário de queda devido à guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos, o bitcoin foi capaz de apresentar uma resiliência de preço que chamou a atenção de especialistas. A desvalorização do ativo foi limitada, com uma forte recuperação desde então.
Dados também indicam que o bitcoin voltou a atrair investimentos que, antes, eram concentrados no ouro, em especial por meio dos ETFs dos dois ativos. A combinação da sua resiliência e o progressivo fortalecimento da narrativa da criptomoeda como um "ouro digital" resultaram na alta mesmo em meio a um momento adverso no setor.
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