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Bitcoin hoje: criptomoeda despenca para US$ 100 mil após confronto entre Trump e Elon Musk

Bitcoin quase caiu abaixo de US$ 100 mil, mas apresenta recuperação nesta sexta-feira; entenda

Elon Musk looks on during a news conference with US President Donald Trump in the Oval Office of the White House in Washington, DC, on May 30, 2025. Musk, who stormed into US politics as President Trump's chainsaw-brandishing sidekick, announced on May 28 that he is leaving his role in US government, intended to reduce federal spending, shortly after his first major break with the President over Trump's signature spending bill. (Photo by Allison ROBBERT / AFP)

Elon Musk looks on during a news conference with US President Donald Trump in the Oval Office of the White House in Washington, DC, on May 30, 2025. Musk, who stormed into US politics as President Trump's chainsaw-brandishing sidekick, announced on May 28 that he is leaving his role in US government, intended to reduce federal spending, shortly after his first major break with the President over Trump's signature spending bill. (Photo by Allison ROBBERT / AFP)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 6 de junho de 2025 às 10h18.

Última atualização em 6 de junho de 2025 às 11h34.

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Nesta sexta-feira, 6, o bitcoin inicia a manhã em recuperação após ter despencado para US$ 100.500 entre a última quinta-feira, 5 e esta sexta-feira. A maior criptomoeda do mundo, que apresentava lateralização nos últimos dias, teve queda expressiva após os conflitos públicos entre Donald Trump e Elon Musk, protagonistas da cena cripto nos Estados Unidos em 2025.

No momento, o bitcoin é negociado em US$ 104.424. Apesar da recuperação, a criptomoeda ainda apresenta queda de 0,4% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap.

"O movimento foi impulsionado por tensões políticas entre Donald Trump e Elon Musk, gerando aversão ao risco e resultando na liquidação de cerca de US$ 970 milhões em contratos futuros nas últimas 24 horas, que intensificaram ainda mais o movimento", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"Nesta manhã, o bitcoin volta a subir e negocia próximo a US$ 104 mil, enquanto as taxas de financiamento (funding rates) dos futuros perpétuos seguem negativas, indicando posições vendidas alavancadas sendo abertas pelos traders. Esse cenário sugere potencial para um "short squeeze", que poderia impulsionar ainda mais a recuperação dos preços no curto prazo", acrescentou.

“A deterioração é clara. O apoio das grandes instituições está recuando e, sem uma mudança concreta na política fiscal ou avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos, China e União Europeia, não esperamos uma reversão no curto prazo”, afirmou Valentin Fournier, analista-chefe da BRN, ao Cointelegraph.

“A confiança está abalada, os fluxos institucionais estão secando e o varejo não está disposto a entrar nesses níveis de preço. O processo de desalavancagem na faixa dos US$ 100 mil a US$ 105 mil pode reduzir a volatilidade no fim de semana, mas o viés segue negativo. Mantemos uma postura cautelosa, com baixa exposição. Qualquer movimento de alta será limitado se não houver uma mudança real no cenário”, acrescentou.

O que está acontecendo com o bitcoin?

"Hoje tivemos um dia mais volátil para o bitcoin, seguindo a gangorra norte-americana. De um lado, há otimismo dos investidores com um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China essa semana. Pelo outro, há apreensão em relação ao prazo final do adiamento das tarifas recíprocas de Trump a diversos países", disse Beto Fernandes, analista da Foxbit.

"Como se isso já não fosse pressão o suficiente, muitos representantes do Fed disseram não ter pressa para um corte de juros, além de estimar que a pressão do tarifaço pode começar a aparecer na inflação a partir do próximo mês. Com tudo isso, o investidor decidiu pela cautela, em vez do risco", acrescentou.

"A grande questão para o bitcoin agora, é tentar buscar demanda. Lembrando que foram sete semanas consecutivas de ganhos, que superaram os 42%. A realização de lucros, perto dessa subida, ainda é pequena. Caso a pressão macroeconômica tire a demanda da criptomoeda, a correção pode seguir por mais tempo. Agora, se o sentimento for positivo para novas compras, a busca pelas máximas históricas tendem a voltar ao radar", concluiu Fernandes.

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