Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Bitcoin ronda US$ 100 mil e intensifica alta com retomada de apetite ao risco no mercado

Maior criptomoeda do mercado pode ter espaço favorável para atingir novas máximas de preço, com menos incerteza no mercado

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 8 de maio de 2025 às 11h04.

Tudo sobreBitcoin
Saiba mais

O bitcoin opera em alta nesta quinta-feira, 8, ampliando os ganhos ao longo da semana, rondando os US$ 100 mil e refletindo uma retomada do apetite ao risco entre investidores. Com um cenário macroeconômico mais favorável, especialistas afirmam que a criptomoeda pode intensificar a valorização no curto prazo, até atingindo novas máximas de preço.

Por volta das 10h55, o bitcoin apresenta alta de 2,5% no acumulado das últimas 24 horas, cotado em US$ 99.411, segundo dados da plataforma CoinGecko. O ether tem valorização mais expressiva, de 8,1%, cotado em US$ 1.970 e indicando um movimento mais especulativo. O mercado de criptomoedas como um todo sobe 1,3%.

Lucas Josa, especialista em criptoativos da Mynt, a plataforma cripto do BTG Pactual, explicou durante o Morning Call Crypto desta quinta-feira que o movimento de alta do bitcoin reflete um "forte otimismo" entre investidores. Diferentemente das últimas semanas, outras criptomoedas também acompanham a alta.

Josa destaca que o bitcoin "tem sido visto de forma diferente pelos investidores", conseguindo acompanhar tanto movimentos de alta de ações quanto do ouro, o que reforça o potencial único do ativo em portfólios de investimento.

"Se o bitcoin conseguir romper os US$ 100 mil, confirma mais ainda esse cenário de alta que a gente está vendo para o bitcoin. E é importante lembrar quais são os motivos realmente por trás da queda nos últimos meses, que foram completamente fora do ecossistema cripto", pontua Josa.

Segundo o especialista, a queda recente "foi 100% o cenário macro, a incerteza sobre cortes na taxa de juros, a situação da inflação nos Estados Unidos e toda a guerra tarifária do Donald Trump. E agora a gente começa a ver algumas coisas se assentando".

Ele aponta uma "suavização" na postura dos Estados Unidos e um cenário menos incerto quanto aos próximos passos do Federal Reserve. Há, ainda, um anúncio esperado de acordo comercial entre os Estados Unidos e o Reino Unido. Com isso, a receptividade ao risco entre investidores aumentou.

"A tese está muito clara. A gente está vendo investidores com um tamanho absurdo entrando no ecossistema agora, querendo ter posições em bitcoin. E todo mundo está enxergando o bitcoin nessa perspectiva, como uma possível reserva de valor. E não apenas investidores, países também", afirma. Ele acredita que, se o ativo superar os US$ 100 mil, novas máximas de preço podem ser atingidas.

Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, avalia que "avanços nas negociações tarifárias globais reduziram o apetite por proteção e favoreceram ativos de risco. O discurso de Jerome Powell reforçou essa leitura: ao indicar que o Fed seguirá paciente, sem pressa para elevar os juros, ele contribuiu para um ambiente mais favorável ao mercado cripto".

Para ele, "se o rompimento de US$ 100,2 mil se confirmar, o próximo alvo está em US$ 102 mil. No curto prazo, o cenário permanece claramente otimista".

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasCriptoativos

Mais de Future of Money

Criptomoeda BNB vai quadruplicar até 2028 e valorizar 100% neste ano, projeta Standard Chartered

USD1: 'dólar digital' apoiado por Trump já é o 7º maior do mercado de criptomoedas

IA passou de 'malvada' para 'positiva', mas é preciso entender como usar, diz diretora do Google

ETF de bitcoin da BlackRock supera investimentos do maior ETF de ouro do mundo