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Bitcoin intensifica alta, supera US$ 103 mil e mercado já espera novo recorde

Maior criptomoeda do mundo voltou a disparar após retomada do apetite ao risco entre investidores, que esperam injeção de liquidez no mercado

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 9 de maio de 2025 às 11h05.

Última atualização em 9 de maio de 2025 às 11h19.

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O bitcoin segue em forte alta nesta sexta-feira, 9, caminhando para encerrar a semana com uma valorização expressiva. A maior criptomoeda do mundo opera no maior patamar de preço desde janeiro deste ano, revertendo perdas registradas nos últimos meses. Outros ativos digitais acompanham, e até superam, o movimento.

Dados da plataforma CoinGecko indicam que, por volta das 11h, o bitcoin acumula alta de 4,1% nas últimas 24 horas, cotado em US$ 103,4. Já o ether tem uma valorização ainda maior, de 19,4% e cotado em US$ 2.362. O mercado de criptomoedas como um todo apresenta ganhos de 4,5%, com memecoins e ativos do ecossistema Ethereum entre os destaques.

A continuidade da alta do bitcoin reflete a perspectiva entre investidores que o quadro macroeconômico adverso no momento vai obrigar bancos centrais de grandes economias a injetarem liquidez na economia. Com isso, a circulação de mais capital abre margem para investimentos em ativos tidos como mais arriscados, caso das criptomoedas.

No caso da Ethereum, a atualização Pectra, concluída nesta semana, também pode estar ajudando a impulsionar o ativo. O conjunto de mudanças busca aumentar a escalabilidade da rede e reduzir seus custos, abordando exatamente aspectos que têm sido criticados sobre o projeto e levado a uma saída de investidores, usuários e desenvolvedores.

Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, pontua também que "o movimento de valorização foi impulsionado principalmente pelo otimismo em torno do acordo comercial firmado entre Estados Unidos e Reino Unido, que reduziu tarifas e trouxe alívio à guerra comercial global".

"Esse cenário favoreceu ativos de risco e levou a uma forte migração de capital institucional para o bitcoin, enquanto o ouro perdeu espaço como ativo de proteção", explica. Ele também aponta expectativas em torno das negociações entre os EUA e a China, fortes aportes nos ETFs de bitcoin e a manutenção da taxa de juros americana como fatores positivos.

"Embora o marco dos US$ 100 mil denote forte momentum de alta, a sustentabilidade depende da continuidade dos avanços macroeconômicos e da adoção institucional", destaca. Prado avalia que "o rompimento dos US$ 100 mil consolidou o bitcoin em uma nova zona de suporte, com investidores de longo prazo absorvendo a pressão vendedora".

"Se o otimismo macroeconômico persistir e o fluxo institucional continuar forte, o bitcoin pode buscar rapidamente a faixa de US$ 105 mil a US$ 109 mil. Uma realocação estratégica de ativos pode levar o bitcoin a US$ 120 mil até o segundo trimestre, mas incertezas tarifárias ou mudanças regulatórias podem provocar correções", pontua.

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