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Bitcoin hoje: criptomoeda avança com 'shutdown' nos EUA e recorde do ouro

EUA tem "shutdown" após alcançar teto de gastos e impacto no mercado de criptomoedas é positivo; entenda o porquê

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 11h05.

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Nesta quarta-feira, 1, o mercado de criptomoedas reage positivamente ao "shutdown" nos Estados Unidos. O bitcoin, maior criptomoeda do mundo, voltou a subir de forma significativa após um período de pouca variação de preço.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 117.115, com alta de 3,3% nas últimas 24 horas. Antes do "shutdown", a criptomoeda era cotada por volta de US$ 113 mil.

Shutdown nos EUA: o que está acontecendo nos mercados?

"Mercados globais repercutem o início oficial do shutdown do governo dos EUA, o que resultará no adiamento de dados cruciais como o payroll e pode comprometer relatórios futuros, como os de inflação. O ouro atingiu novo recorde em US$ 3.875 por onça, refletindo o aumento da aversão ao risco, enquanto os índices futuros de Wall Street recuaram", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"O dólar se manteve estável, e os rendimentos dos Treasuries operaram de lado. Com a ausência de dados oficiais, investidores voltam o foco para o relatório ADP de hoje. As apostas em corte de juros pelo Fed em outubro saltaram para 96%. Com o Bitcoin cotado a US$ 114.5 mil, a expectativa de curto prazo é positiva. O avanço do ouro para máximas históricas, o aumento da probabilidade de corte de juros pelo Fed e o enfraquecimento da narrativa de dólar forte criam um ambiente favorável para ativos escassos e alternativos como o bitcoin", acrescentou.

"Além disso, a interrupção dos dados macroeconômicos reduz a visibilidade dos mercados tradicionais, aumentando o interesse por instrumentos não correlacionados. O bitcoin pode testar a região de US$ 116 mil como próxima resistência se o mercado continuar precificando estímulos ou cortes", concluiu o especialista.

Previsão para o bitcoin e as criptomoedas

"Apesar da euforia com as altcoins, a relevância estratégica do bitcoin segue intacta, sustentada por uma tese cada vez mais institucional. Em setembro, os ETFs de bitcoin receberam entradas líquidas de US$ 2,57 bilhões, e o capital de longo prazo continua o considerando como reserva de valor primária. A projeção é que o bitcoin pode chegar a US$ 140 mil até o fim do ano", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

"A performance das altcoins e do bitcoin durante o mês levantou uma questão sobre estarmos, de fato, vivendo o início de uma altseason – ou se foi apenas uma rotação pontual. Um catalisador ajuda a explicar melhor essa dinâmica: a virada na política monetária do banco central dos EUA, principal evento macro do mês, direcionou fluxo tanto para a inovação das altcoins quanto para a solidez do bitcoin", acrescentou.

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