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Bitcoin hoje: próximo de recorde, criptomoeda está em um “ponto de decisão”

Após correções, bitcoin volta a subir e é negociado em valor próximo ao seu último recorde, de US$ 112 mil

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 10 de junho de 2025 às 10h41.

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Nesta terça-feira, 10, o bitcoin volta a ser negociado próximo de sua máxima histórica mais recente, de quase US$ 112 mil. A maior criptomoeda do mundo ultrapassou a cotação de US$ 109.700 em um movimento de recuperação após queda expressiva com os recentes conflitos públicos entre Donald Trump e o bilionário Elon Musk, dois fortes apoiadores das criptomoedas.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.723, com alta de quase 2% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Desde o início do ano, a criptomoeda acumula alta de 17,5%.

“O bitcoin viveu 24 horas de forte otimismo e volatilidade, impulsionado por liquidações massivas de posições vendidas e uma notável onda de compras por investidores institucionais. A criptomoeda chegou a negociar acima dos US$ 110 mil, ficando a apenas cerca de 2% do seu recorde, enquanto o mercado tradicional se manteve estável”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

“Tecnicamente, se o bitcoin se mantiver acima de US$ 106.500/US$ 108.000, a alta deve continuar, mirando US$ 110.000 e US$ 112.000. Um rompimento de US$ 115.787 pode levar a um "short squeeze" e novas máximas. No entanto, a perda do suporte em US$ 106.500 pode gerar correções. O mercado está em um ponto de decisão, e um rompimento claro pode impulsionar o bitcoin a novos recordes históricos”, acrescentou.

Acumulação entre investidores

O bitcoin, maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, também é um dos ativos digitais mais fortes do setor no momento. Com 63,9% de dominância de mercado, o bitcoin pode eliminar chances de uma “altseason” no curto prazo. Assim é chamado o período em que outras criptomoedas disparam mais que o bitcoin.

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Dono do interesse de grandes empresas, o bitcoin também pode ser o protagonista dos investimentos de varejo. Segundo Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, dados sinalizam uma acumulação da criptomoeda:

“Chegamos a fechar a semana com fluxo de saída nos ETFs de bitcoin nos Estados Unidos. A Strategy comprou ‘apenas’ US$ 100 milhões em bitcoin no período. Isso mostra que o bitcoin teve uma pressão de compra nos últimos dias que não vem desses grandes players. Temos outras empresas que estão no playbook da Strategy, mas o fato é que temos uma quantidade extremamente baixa de bitcoin sendo negociada nas corretoras. Isso mostra uma tendência muito forte de acumulação vertical”, disse ele durante o programa Morning Call Crypto, transmitido ao vivo no YouTube às terças e quintas-feiras pela manhã.

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“Se as coisas continuarem nesse ritmo, podemos passar por algo similar a um choque de oferta nos próximos meses, especialmente para o bitcoin. Seria um movimento muito forte para o mercado, principalmente para o bitcoin, que tem pressão de compra constante, então vale muito a pena observar”, acrescentou Josa.

Acontecimentos importantes na semana

Durante a semana, investidores devem estar atentos aos acontecimentos que podem gerar impacto no mercado cripto. Além da divulgação de dados da macroeconomia norte-americana como CPI, PPI e a prévia do sentimento do consumidor, os leilões de títulos do tesouro norte-americano também podem pressionar o mercado de ativos de risco.

A votação do GENIUS Act, regulação para stablecoins nos Estados Unidos, prevista para a próxima quarta-feira, 11, pode representar um “ponto de virada que o mercado de stablecoins aguardava”, segundo João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

“Depois de placar expressivo de 66 a 32 na última rodada de cloture, o Senado sinaliza apoio bipartidário a um arcabouço que pode finalmente dar segurança jurídica a emissores e investidores. O projeto exige reservas 1:1 em instrumentos altamente líquidos e auditorias anuais para emissores com mais de US$ 50 bilhões em capitalização, criando um padrão prudencial equiparável ao de bancos”, disse ele à EXAME.

“Ao mesmo tempo, impõe salvaguardas para emissores estrangeiros, reforçando o dólar como moeda de referência também no ambiente on-chain. Se aprovado, o GENIUS Act deve reduzir brutalmente o risco regulatório que hoje comprime valuations do setor, abrir a porta para novas ofertas de equity à la Circle, e catalisar a entrada de capital institucional que ainda observa da arquibancada. Em outras palavras, garante que a próxima onda de inovação em finanças digitais aconteça, sim, sob a bandeira dos EUA”, acrescentou.

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