Patrocínio:
(Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 14 de maio de 2025 às 10h25.
Nesta quarta-feira, 14, o bitcoin se mantém negociado próximo de US$ 104 mil, apresentando lateralização nos últimos dias. A maior criptomoeda do mundo está perto de sua máxima histórica mais recente, em US$ 109.500, mas que agora também pode representar uma importante resistência, de acordo com especialistas.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 104.014, com alta de 0,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a principal criptomoeda do mercado acumula alta superior a 7%.
“O mercado de ativos digitais segue mostrando sinais de resiliência, com o bitcoin sendo negociado acima da faixa de US$ 104 mil e tendo como principal resistência de médio prazo a máxima histórica em torno de US$ 109.500”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
“Indicadores técnicos sugerem patamar de sobrecompra para a criptomoeda no curto prazo, com um recuo para US$ 101 mil nesta semana não podendo ser descartado. No entanto, dada a forte tendência altista de médio e longo prazo, o patamar de preços apresentaria boa convexidade para compradores”, acrescentou.
Segundo o analista à EXAME, o interesse institucional pode ter um papel importante no movimento de alta do bitcoin. Grandes investidores como Michael Saylor, da Strategy, empresa listada em bolsa que mais investe em bitcoin, podem inspirar outras empresas a investir na criptomoeda, como já aconteceu, por exemplo, com a brasileira Méliuz.
“A conhecida estratégia de Michael Saylor, cuja empresa Strategy acumula hoje quase US$ 60 bilhões em bitcoin, mais está sendo destacada em um novo documentário do Financial Times, demonstrando o crescente interesse da mídia tradicional no setor”, disse Galhardo.
“Essa cobertura midiática reforça a legitimidade da estratégia adotada por Saylor e contribui positivamente para a percepção institucional sobre o bitcoin. Como consequência, é provável que cresça o interesse de outros players corporativos em considerar a criptomoeda como componente estratégico em suas tesourarias”, concluiu.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube | Telegram | Tik Tok