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Repórter do Future of Money
Publicado em 15 de julho de 2025 às 10h25.
Nesta terça-feira, 15, o bitcoin apresenta correção após ter atingido recordes consecutivos de preço. A maior criptomoeda do mundo recuou dos US$ 123 mil, seu maior preço da história, mas ainda apresenta alta no acumulado dos últimos sete dias. Enquanto isso, a semana será agitada pela divulgação de dados macroeconômicos importantes e a votação de projetos de lei envolvendo criptomoedas nos EUA na chamada "Crypto Week".
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 117.740, com queda de 3,4% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula alta de 8,1%.
“O bitcoin teve um movimento de correção relativamente forte, decepcionando quem estava esperando que a criptomoeda fizesse um movimento de rompimento de resistências e ter novas altas, o que acabou não acontecendo. A região dos US$ 116 mil pode atuar como suporte para o bitcoin e, caso isso aconteça, a criptomoeda pode voltar a subir e buscar a região dos US$ 122 mil ou US$ 123 mil e até, quem sabe, uma nova máxima”, disse Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, durante o programa Morning Call Crypto.
"Mercados asiáticos registraram leve alta, apoiados pelo avanço nas negociações comerciais entre os EUA e seus parceiros, enquanto o dólar manteve-se estável frente ao euro e ao iene. O apetite por risco foi sustentado pela proximidade da temporada de balanços nos EUA. Investidores também acompanharam uma leve queda no petróleo e ganhos no ouro e na prata. O bitcoin recuou levemente após atingir máximas intradiárias acima de US$ 122 mil, mas permaneceu firme em torno de US$ 117.400, sustentado por contínuas entradas em ETFs e forte demanda institucional, reflexo da confiança dos investidores mesmo diante de incertezas macroeconômicas globais", disse André Franco, CEO da Boost Research.
"A expectativa de curto prazo é neutra a levemente positiva. Apesar da estabilidade do dólar, o apetite por risco segue elevado, o que ajuda a manter o mercado cripto resiliente. A continuidade dos fluxos institucionais por meio de ETFs, aliada à ausência de surpresas negativas nos dados econômicos dos EUA, nos desdobramentos da 'CryptoWeek' e nas discussões comerciais, pode abrir espaço para uma nova tentativa de rompimento das máximas intradiárias", acrescentou.
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