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Woman's hands hold Gold Bitcoin on a thread (Francesco Carta fotografo/Getty Images)
Repórter do Future of Money
Publicado em 18 de março de 2025 às 11h18.
Última atualização em 18 de março de 2025 às 11h23.
Nesta terça-feira, 18, o bitcoin e as principais criptomoedas são negociados "no vermelho" às vésperas da reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), que define a taxa de juros dos Estados Unidos por mais um mês.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 81.294, com queda de 1,8% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A maior criptomoeda do mundo acumula queda de 16% nos últimos trinta dias, dominados por incerteza com relação ao cenário macroeconômico e a guerra tarifária nos Estados Unidos.
A decisão de política monetária desta quarta-feira, 19, será importante para determinar os rumos do setor de ativos digitais, de acordo com Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, durante o programa Morning Call Crypto:
“Provavelmente veremos a manutenção da taxa de juros dos EUA. Mas devemos tentar entender quais serão as diretrizes do banco central dos EUA para a taxa de juros. Quais serão os próximos passos, se vão realizar cortes em breve ou estão esperando mais dados... isso é muito importante para os ativos de risco, que têm sofrido muito nas últimas semanas, devido a toda a incerteza no cenário macroeconômico e com a guerra tarifária de Donald Trump, que pode ter um impacto inflacionário muito grande”, disse ele, no programa disponível na íntegra no YouTube.
De acordo com Matheus Parizotto e João Galhardo, analistas de research da Mynt, plataforma cripto do BTG, o mercado de criptoativos está cada vez mais correlacionado com os mercados tradicionais, o que eleva ainda mais o impacto de eventos macroeconômicos importantes na cotação das principais criptos.
"Os principais índices acionários, como o S&P500 e NASDAQ seguem apresentando significativa fraqueza nas últimas semanas, conforme riscos associados à guerra comercial e seus impactos na atividade econômica levam os investidores a precificarem uma maior probabilidade de recessão. A correlação crescente entre criptoativos e mercados tradicionais tem ficado mais evidente, com a precificação do bitcoin refletindo este ambiente de incertezas mais amplo", explicaram.
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