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Bitcoin hoje: após novo recorde em US$ 111 mil, criptomoeda vai continuar subindo?

Maior criptomoeda do mundo disparou para novas máximas consecutivas; entenda o que está acontecendo na visão de especialistas

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 22 de maio de 2025 às 10h32.

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Nesta quinta-feira, 22, o bitcoin segue em fase de “descoberta de preços” atingindo novas máximas históricas. A maior criptomoeda do mundo ultrapassou sua última máxima, em US$ 109 mil, na última quarta-feira, 21, e apresentou alta volatilidade desde então, chegando aos US$ 11.861.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 111.249, com alta de 4,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a cripto acumula alta de quase 25%.

Análise técnica

“Apesar de toda alta acumulada, o gráfico nos dá pistas de onde o preço do bitcoin poderá chegar no curto e médio prazo. Ao analisar o fluxo, podemos observar que a força compradora continua predominante, sugerindo continuidade do movimento de alta”, disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio

“Para que possamos fazer uma projeção para o preço do ativo, foi utilizado a ferramenta de extensão de Fibonacci, portanto, se houver continuidade da alta, os próximos alvos de curto e médio prazo estão nas faixas de preço de US$ 112.950 e US$ 116.280. Caso entre força vendedora e reverta o movimento, haverá suportes de curto e médio prazo nas regiões de liquidez dos US$ 102.080 e US$ 94.700”, acrescentou.

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O bitcoin vai continuar subindo?

“A sazonalidade reforça a tese de continuação do movimento de alta: desde 2013, segundos trimestres têm sido historicamente favoraveis ao bitcoin, fechando no positivo em nove de doze anos — estatística que torna improvável uma correção profunda capaz de engolir os ganhos recém-marcados”, disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

“No aspecto regulatório, a Câmara do Texas aprovou o SB 21 para a eventual criação de uma reserva estadual de bitcoin, enquanto Hong Kong concluiu a aprovação de sua lei de stablecoins — avanços que reforçam a narrativa de adoção institucional e maior clareza jurídica para o setor”, acrescentou.

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Já para Guilherme Prado, country manager da Bitget, a adoção institucional e a clareza regulatória impulsionaram o preço do bitcoin para novas máximas e, apesar do cenário ser favorável, correções ainda não foram descartadas completamente:

“As condições macroeconômicas estão contribuindo. As expectativas de corte de juros e a inflação persistente reforçam o apelo do bitcoin como proteção, com muitos mirando os US$ 113 mil como uma meta realista de curto prazo até junho de 2025. No entanto, a história do bitcoin mostra que altas acentuadas muitas vezes são seguidas por correções igualmente intensas”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.

“Um dólar americano mais forte ou novas tensões geopolíticas podem facilmente interromper essa alta. Enquanto isso, o progresso regulatório — especialmente o avanço da Lei Genius — provavelmente ditará a confiança dos investidores daqui em diante. O momento do bitcoin parece sólido por enquanto, mas o caminho à frente ainda terá seus solavancos”, acrescentou.

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