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Repórter do Future of Money
Publicado em 2 de maio de 2025 às 10h00.
Nesta sexta-feira, 2, o bitcoin é negociado acima de US$ 97 mil, patamar de preço que não era revisitado desde fevereiro deste ano, há cerca de dois meses. A maior criptomoeda do mundo segue acumulando forte interesse institucional e se consolidando no mercado frente a outros ativos.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 97.081, com alta de aproximadamente 0,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a principal criptomoeda do mercado acumula alta de 2,6%.
“Se houver continuidade da alta, o preço do bitcoin poderá atingir as resistências de curto e médio prazo que estão nas regiões de liquidez dos US$ 98.800 e US$ 105.140. No entanto, caso entre força vendedora e reverta o movimento de alta, os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 93.400 e US$ 84.500”, disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.
Já para Guilherme Prado, country manager da Bitget, o bitcoin pode estar em um momento decisivo entre a correção e a máxima histórica.
“O rompimento da resistência em US$ 96 mil reflete uma conjunção de fatores técnicos e estruturais. Do ponto de vista técnico, o RSI em 71 indica sobrecompra, o que pode antecipar uma correção. No entanto, se o indicador se mantiver acima de 70 com volume crescente, a tendência altista pode ganhar força, com o bitcoin mirando a barreira psicológica dos US$ 100 mil — um possível gatilho para novo recorde histórico ainda neste semestre”, disse ele em nota.
“O bitcoin inicia o mês de maio dando sequência à performance excepcional de abril. Mesmo com S&P500 e Nasdaq entrando em bear market, o VIX tendo superado 60 e temores de recessão por conta das tarifas comerciais, a criptomoeda fechou abril em +14%, superando inclusive o ouro (5%), refúgio histórico em momentos de incerteza”, disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
“Isso se deve ao contínuo e crescente apetite institucional: a MicroStrategy dobrou seu plano de compra de bitcoin para US$ 84 bilhões, e outras tesourarias corporativas seguem sinalizando aumento de posições, o que deve sustentar o fluxo de entrada nos próximos meses”, acrescentou Parizotto à EXAME.
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