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Bitcoin caminha para terminar o mês com menor alta desde julho de 2024

Junho se aproxima do fim com movimentos divergentes entre investidores de varejo e institucionais, deixando criptomoeda com poucos ganhos

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 27 de junho de 2025 às 16h20.

Última atualização em 27 de junho de 2025 às 17h02.

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O bitcoin deve encerrar junho com a menor alta mensal desde julho de 2024. Considerando a cotação atual da criptomoeda, abaixo dos US$ 107 mil, o ativo caminha para uma valorização acumulada de menos de 2% no período, aquém das fortes valorizações registradas no ciclo atual.

Dados da plataforma Glassnode indicam que a causa por trás desse desempenho negativo é uma divergência entre as diferentes classes de investidores da criptomoeda. De um lado, investidores de varejo estão vendendo o ativo. Do outro, institucionais estão comprando.

Os dados da Glassnode indicam que, no varejo, tanto pequenos investidores quanto as chamadas "baleias" — que detêm montantes significativos de bitcoin — decidiram vender parte dos ativos ao longo do mês de junho. Com isso, o grupo acabou criando uma pressão de venda.

Ao mesmo tempo, investidores institucionais e mais tradicionais mantiveram fortes investimentos diários nos ETFs da criptomoeda negociados nos Estados Unidos. Neste mês, a categoria chegou a registrar uma sequência de 13 dias consecutivos de aportes, criando uma pressão de compra.

Os ETFs de bitcoin caminham para terminar junho com um acumulado de US$ 3,9 bilhões em aportes. Na prática, o movimento ligado aos ETFs foi ligeiramente mais intenso que o do varejo. Com isso, o bitcoin deve encerrar junho em alta, mas com um desempenho modesto.

É importante ressaltar, porém, que a criptomoeda veio de um mês de maio positivo. O ativo voltou a superar os US$ 100 mil e chegou a registrar um novo recorde de preço, em US$ 109,7 mil, no final do mês. Diante da forte alta, é natural que o mercado tenha um período mais estável, inclusive com realizações de lucro.

Ao mesmo tempo, junho foi marcado por um vaivém no preço do bitcoin, que inclusive caiu abaixo dos US$ 100 brevemente. O principal fator foi a escalada nos conflitos no Oriente Médio, que aumentaram fortemente a aversão a riscos no mercado.

Com uma desescalada nas tensões na região, em especial entre Irã e Israel, a criptomoeda encontrou espaço para recuperar boa parte das perdas, ajudando a evitar um saldo negativo em junho. Mesmo assim, a valorização mensal do ativo deve ser a menor de 2025. Entre janeiro e abril, o desempenho foi ainda pior, com saldos negativos e queda nos preços.

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