Patrocínio:
Bitcoin: criptomoeda bateu novo recorde (Reprodução/Reprodução)
Editor do Future of Money
Publicado em 10 de julho de 2025 às 14h54.
Última atualização em 10 de julho de 2025 às 18h28.
O bitcoin bateu uma nova máxima histórica nesta quinta-feira, 10. A criptomoeda ultrapassou os US$ 116 mil pela primeira vez na história e cravou um preço recorde em US$ 116.848, segundo dados divulgados pela corretora Binance. O novo recorde foi atingido menos de 24 horas após o ativo superar os US$ 112 mil pela primeira vez.
No acumulado das últimas 24 horas, a criptomoeda acumula uma alta de 4,3%. O bom desempenho do ativo também reflete positivamente no mercado cripto em geral. Entre os destaques de alta estão o ether, que sobe 6%, e a Solana, com valorização acima dos 3,5%, assim como as chamadas criptomoedas meme.
O recorde foi atingido praticamente ao mesmo tempo em que o índice S&P 500, o principal das bolsas dos Estados Unidos, também atingiu uma nova máxima histórica, impulsionado principalmente pelo bom desempenho de ações de tecnologia. O movimento reflete uma retomada do apetite ao risco entre investidores.
Matheus Parizotto, analista da Mynt, a plataforma cripto do BTG Pactual, explica que a alta do bitcoin "ganhou força após o rompimento da resistência entre US$ 110 mil e US$ 112 mil, que segurava os preços nas últimas semanas".
"O cenário segue sustentado por fluxos consistentes vindos dos ETFs americanos e tesourarias corporativas, que mantiveram compras mesmo durante quase 50 dias de lateralização. Dados mostram que a pressão vendedora dos investidores de curto prazo diminuiu nos últimos dias, reforçando a melhora no equilíbrio de oferta e demanda", ressalta.
Parizotto afirma que, diante desse cenário, o bitcoin tem "condições favoráveis para a continuidade da tendência de alta" e um "caminho aberto para buscar a região dos US$ 120 mil". João Galhardo, analista da Mynt, avalia que a continuidade da alta da criptomoeda deve depender de três fatores.
O primeiro é o "fluxo consistente para os ETFs à vista, reforçado pelo reconhecimento da SEC para resgates in-kind, que reduz custos e aumenta a eficiência dessas estruturas". O segundo é o "impacto ainda em curso do halving, que comprimiu a emissão de novos bitcoins". Por fim, ele aponta as "expectativas de alívio monetário nos EUA, que elevam o apelo de ativos escassos".
"Mantidas essas condições, não seria surpresa ver o preço buscar a zona dos US$ 120 mil já nesse trimestre", projeta o analista.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube | Telegram | TikTok