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Brasil compra a queda do bitcoin e aporta R$ 64 milhões em fundos de cripto

Investidores nacionais ignoram incertezas macroeconômicas decorrentes do shutdown e outras narrativas pessimistas, já que os ETPs cripto registram US$ 1,17 bi em saídas líquidas

 (Madrolly/Getty Images)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 12 de novembro de 2025 às 09h33.

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Investidores do Brasil aportaram US$ 12 milhões, R$ 64 milhões, em fundos de criptomoedas no acumulado semanal de sexta-feira, 7, segundo a CoinShares.

De acordo com a gestora de criptomoedas, o movimento de saídas líquidas, US$ 1,17 bilhão globalmente, refletiu um rol de incertezas macroeconômicas, como a narrativa de estouro de bolha financeira, comentada por gigantes bancários de Wall Street.

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A análise destacou que os saques ainda refletiam o pessimismo iniciado no dia 10 de outubro, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou um crash nos mercados ao anunciar a tarifação de 100% sobre produtos fabricados na China, como retaliação a uma guerra comercial envolvendo terrar raras exportadas pelo país asiático.

A CoinShares acrescentou que, apesar das incertezas, os volumes de negociação de produtos negociados em bolsa (ETPs) baseados em criptomoedas permaneceram elevados na semana passada, quando atingiram US$ 43 bilhões. No entanto, a gestora observou que a recuperação foi breve, porque o otimismo envolvendo a fim do shutdown (paralisação) de serviços do governo dos EUA acabou se dissipando na sexta-feira, quando as negociações entre democratas e republicanos, relacionadas à aprovação do orçamento do governo Trump voltaram a emperrar.

Regionalmente, além do Brasil, Suíça e Alemanha aportaram respectivos líquidos de US$ 49,7 milhões e US$ 41,3 milhões em fundos cripto na semana passada. Pelo contrário, EUA, Hong Kong, Suécia, Canadá e Austrália sacaram respectivos líquidos de US$ 1,22 bilhão, US$ 24,5 milhões, US$ 18 milhões, US$ 7,6 milhões e US$ 1,1 milhão, enquanto outros países retiraram líquidos US$ 3,1 milhões no período.

Além da queda de preços, a segunda semana consecutiva de saídas líquidas de ETPs cripto fez o Brasil recuar a US$ 1,47 bilhão no total de ativos sob gestão (AuM), sexto maior volume global. Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Canadá, e Suécia também mantiveram suas posições ao encerrarem a semana com respectivos AuM de US$ 145,7 bilhões, US$ 6,98 bilhões, US$ 6,6 bilhões, US$ 6,29 bilhões e US$ 3,09 bilhões. Enquanto isso, outros países somaram US$ 36,49 bilhões e o AuM total encerrou a semana em US$ 207,47 bilhões.

Pela aferição voltada aos criptoativos, os fundos em bitcoin, ether e Sui registraram os maiores fluxos de saídas líquidas, respectivamente US$ 932 milhões, US$ 438 milhões e US$ 3,8 milhões. Pelo contrário, os maiores volumes de entradas líquidas foram de ETPs em Solana, XRP, cestas multiativos, Short Bitcoin e Litecoin, respectivamente em US$ 118,4 milhões, US$ 28,2 milhões, US$ 12,3 milhões, US$ 11,8 milhões e US$ 1,9 milhão. Enquanto isso, fundos de outros criptoativos totalizaram um fluxo de entrada líquida de US$ 29,1 milhões.

Por fundos, iShares ETFs (Bitcoin e Ethereum), da BlackRock, totalizaram US$ 876 milhões em saídas líquidas. Na mesma direção, Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund, Grayscale e ARK 21 Shares/USA registraram respectivas retiradas líquidas de US$ 438 milhões, US$ 142 milhões e US$ 129 milhões. Em direção oposta, ProShares ETFs e 21Shares AG receberam os maiores volumes líquidos, US$ 158 milhões e US$ 22 milhões, respectivamente. Outros fundos totalizaram US$ 222 milhões em entradas líquidas durante a semana.

Na semana anterior, os investidores nacionais aportaram R$ 7 milhões em fundos de criptomoedas, de olho no Fed.

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