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Agência de notícias
Publicado em 8 de abril de 2025 às 12h00.
Última atualização em 8 de abril de 2025 às 12h18.
Os aportes do Brasil em produtos de investimento com base em criptomoedas totalizaram US$ 1,4 milhão, cerca de R$ 8,2 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira, 4. Nesse período, os fundos cripto registraram US$ 2,40 milhões em saídas líquidas globais, segundo a CoinShares.
Além do Brasil, cujo acumulado anual fechou com um saldo positivo de US$ 73 milhões, Canadá, Hong Kong e Austrália aportaram respectivos líquidos de US$ 4,8 milhões, US$ 800 mil e US$ 600 mil. Em direção contrária, Estados Unidos, Alemanha, Suíça e Suécia capitanearam a pressão vendedora com respectivas saídas líquidas semanais de US$ 210 milhões, US$ 17,7 milhões, US$ 8,3 milhões e US$ 7,1 milhões, enquanto outros fundos somaram US$ 4,3 milhões em retiradas líquidas.
O total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) fechou a semana anterior recuada a 132,66 bilhões. Nesse caso, o acumulado brasileiro fechou em US$ 1,16 bilhão com a manutenção da sexta colocação global do país. Estados Unidos, Canadá, Suíça, Alemanha e Suécia fecharam o período com respectivos AuM de 101,1 bilhões, US$ 4,89 bilhões, US$ 4,69 bilhões, US$ 4,58 bilhões e US$ 2,76 bilhões.
De acordo com o relatório da gestora de criptomoedas, o fluxo de saída provavelmente foi uma resposta dos investidores à ameaça ao crescimento econômico da imposição de tarifas alfandegárias recíprocas, decretada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos de outros países.
Qualificadas pelo republicando como ‘remédio’, as tarifas e seus efeitos também se refletiam no aumento de 1.100% na liquidação de traders de criptomoedas. Por outro lado, a fraqueza dos preços pode ter sido enxergada como oportunidade pelos investidores de ações de blockchain. Nesse caso, o segmento registrou a segunda semana de entradas líquidas e alcançou um acumulado de US$ 8 milhões, segundo o relatório.
O levantamento mostrou que os fundos em bitcoin representaram US$ 207 milhões em saídas líquidas, fluxo vendedor intensificado por ether, Sui e Solana, por respectivos líquidos de US$ 38 milhões, US$ 4,7 milhões e US$ 1,8 milhão. Em direção contrária, fundos em XRP, cestas multiativos e Short Bitcoin, registraram respectivos saldos positivos de US$ 4,5 milhões, US$ 1,4 milhão e US$ 2,8 milhões, enquanto outros fundos somaram US$ 2 milhões em entradas líquidas globais.
Por produto de investimento cripto, o Grayscale Bitcoin Trust ETF liderou a pressão vendedora com um saldo negativo de US$ 95,5 milhões. Na mesma direção, WisdomTree Bitcoin Fund, iShares Bitcoin Trust ETF, Grayscale Ethereum Trust ETF e Bitwise Bitcoin ETF representaram respectivos US$ 44,5 milhões, US$ 35,5 milhões, US$ 31,1 milhões e US$ 24 milhões em saídas líquidas.
No lado positivo, o Grayscale BITCN Mini True ETF fechou a semana com entradas líquidas de US$ 34,3 milhões. Franklin Bitcoin ETF, 2X Ether ETF, Fidelity Wise Origin Bitcoin e Neos Bitcoin High Income ETF completavam a lista dos cinco fundos cripto com maior saldo positivo, respectivamente em US$ 17,4 milhões, US$ 11,9 milhões, US$ 10,2 milhões e US$ 8,6 milhões.
Na semana anterior, os investidores nacionais foram na contramão global e retiraram R$ 7,5 milhões de fundos de criptomoedas.
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